domingo, 29 de novembro de 2015

PENSE COMO UM MESTRE

Seu nascimento foi um milagre, pois ele fora concebido no ventre de uma virgem, sem qualquer conjunção carnal. Seu pai era carpinteiro e sua mãe era doméstica. Nas ruas de Nazaré onde brincava, ele teve uma infância simples, mas feliz, cercada com muito amor de sua família. Seu pai sabia da importância das atividades na infância, o que de uma forma geral torna as crianças mais inteligentes e sábias, e lhe mostrou o valor do trabalho, ensinando-lhe uma profissão. Sua mãe o instruiu nos valores das sagradas escrituras, o que o tornou num hábil conhecedor dos preceitos divinos. Assim, aos 12 anos, ele conseguia manter uma discussão em alto nível com os grandes mestres da lei de sua época. Apesar de não ter feito uma faculdade, sua dedicação aos estudos era impressionante. Ele cresceu em sabedoria, estatura e graça e, aos 30 anos, iniciou seu ministério. Passou 40 dias de fome e sede no deserto. Em meio ao doloroso teste, não cedeu a tentação do inimigo de abdicar de sua missão, e prosseguiu dedicando sua vida integralmente à Deus. Mais tarde, no encontro com seu primo João Batista, ele foi batizado por imersão nas águas e consagrado à nobre missão de tornar-se o “cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Para cumprir com esse propósito, ele formou uma equipe composta por 12 homens de diversas profissões. Homens falhos, incultos e imaturos, mas que estavam dispostos a lutar. Especialistas em RH aconselham que, no momento do recrutamento devem-se contratar as pessoas "prontas" para a vaga a ser preenchida. O orador e consultor Jim Rohn escreveu: “não mande seus patos para uma escola de águias. Quer saber o motivo? Porque não vai dar certo. Pessoas competentes são descobertas, e não transformadas. Elas podem tomar a iniciativa de mudar, mas você não conseguirá mudá-las. Se você deseja se cercar de gente competente, é preciso descobrir primeiro.” Ele poderia escolher os grandes mestres e doutores de sua época para fazê-los discípulos, mas foi ousado o suficiente para que, em três anos e meio, transformasse aqueles homens em verdadeiros líderes. Durante esse tempo, ele os ensinou a orar, a pregar, a serem humildes, a não buscar seus próprios interesses, a levar esperança aos corações carentes, a terem entusiasmo, a amar o próximo como a eles mesmos e a trazer cura espiritual a outras pessoas. Ele foi mais que um líder, foi um mestre, e mostrou que era sim possível “transformar patos em águias”. Sua história comprovou que a verdadeira grandeza do homem reside na sua capacidade de levar outras pessoas ao sucesso. Ele trabalhou arduamente pela humanidade junto com eles e, ao final, foi traído por um deles. Ele foi acusado de criminoso por dizer que era filho de Deus. Como um cordeiro levado ao matadouro, foi sacrificado numa cruz, cujo propósito divino era a salvação da humanidade. Ele ressuscitou e ascendeu ao céu. Mesmo ausente, seus discípulos continuaram trabalhando e formaram mais seguidores, até fundarem a maior religião do mundo, com mais de 2,6 bilhões de adeptos: o cristianismo. O nome deste grande mestre é Jesus, cujo nome quer dizer “Salvador”. Por seu exemplo de liderança, Ele também é considerado o maior CEO de todos os tempos! CEO na linguagem corporativa significa Chief Executive Officer, ou Diretor Executivo.

A medida que uma pessoa ascende profissionalmente numa organizacão, ela abandona, aos poucos, a velha mentalidade técnica-operacional e passa a ter uma visão mais administrativa, até finalmente obter uma mentalidade filosófica e cognitiva, ou seja, começa a pensar e agir estrategicamente como um mestre. Quando lemos citações ditas ou escritas pelos grandes CEO’s da história como Thomas Edison, Jack Welk ou Steve Jobs, percebemos neles um alto nível de sabedoria filosófica. A mesma coisa acontece quando alguém conquista o mais alto grau de formação acadêmica, o PhD (Philosophiæ Doctor), tornando-se, afinal, num Doutor em Filosofia. Dessa forma, quem chega ao topo passa a pensar como um filósofo e agir como um mestre. Mas, desde os tempos antigos, um mestre, para permanecer em desenvolvimento, precisava fazer algo mais: compartilhar seus conhecimentos com outros, ou seja, fazer discípulos. Jesus, o Mestre dos Mestres, fez isso e muito mais. Segundo o escritor Ravi Zacharias, que cresceu na cultura hindu e estudou religiões do mundo inteiro, há uma diferença fundamental entre Jesus Cristo e os outros grandes nomes da história. Ele diz: “Em todos os ensinamentos dos mestres, existe uma instrução, um modo de viver. Nao é Zaratustra quem você consulta, é Zaratustra quem você escuta. Nao é Buda que o liberta, são as Nobres Verdades que o instruem. Nao é Maomé que o transforma, é a beleza do Corão que o lisonjeia. No entanto, Jesus não somente ensinou ou expôs Sua mensagem. Ele era a Sua própria mensagem.”.  

Jesus jamais afirmou ser um líder religioso e nunca se envolveu com políticas religiosas ou promoveu agressivamente suas causas, além de atuar quase sempre fora de locais religiosos. Sua eficácia como um grande líder e mestre está nos resultados que produziu ao longo da história e pode também ser mensurado na vida de seus discípulos.

1 - Simão Pedro nasceu em Betsaida, mas residia em Cafarnaum, na Galiléia. Ele tinha pouco estudo, era impulsivo, tímido, explosivo e entendia com dificuldade os ensinamentos de Cristo. Chegou a negar Jesus três vezes. O grande Mestre transformou-o em um líder admirável. Pedro tornou-se num influente pregador e foi o primeiro a levar o evangelho à poderosa Roma. Ali foi perseguido e condenado a morte. Por sentir-se indigno de morrer como seu Mestre, pediu ao seu carrasco para que o crucificasse de cabeça para baixo. Muitos religiosos o consideram como o primeiro papa.

2 –André também era de Betsaida. Era sócio de seu irmão Pedro na indústria da pesca. Foi um homem que prezava pela sua habilidade relacional e popularidade. Foi quem apresentou Pedro à Jesus. O grande Mestre tornou-o num grande líder, fazendo uso de seu talento comunicativo. Ele foi um dos primeiros missionários a levar as boas-novas à temida Grécia. Morreu martirizado em Acássia, onde pregou. Foi crucificado em uma cruz em forma de “X’’.

3 – Tiago, filho de Zebedeu, era de Betsaida, onde trabalhava com pesca. Tinha uma personalidade forte e ambiciosa. O grande Mestre transformou-o em um grande líder na Judéia. Alguns relatos históricos relatam sua passagem também pela Espanha. Ele foi perseguido e condenado a morte. Conta-se que seu carrasco ficou tão comovido com sua profissão de fé que revelou a todos que era cristão. Diante disso, o carrasco também foi condenado. Ambos foram decapitados no ano 36 d.C., morrendo pela espada de Herodes Agripa I. Alguns afirmam que seu corpo teria sido transportado para Santiago de Compostela, na Espanha, um lugar que posteriormente tornou-se palco de grandes peregrinações. É o famoso “Caminho de Santiago”.

4 – João também era de Betsaida e trabalhava com seu irmão Pedro na pesca. Ele era indisciplinado e intolerante. Ele e seu irmão Tiago eram chamados filhos do trovão. Depois do encontro com o Mestre ele tornou-se num grande líder e trabalhou em Jerusalém, Éfeso, Ásia Menor e, possivelmente, na Turquia. Escreveu o evangelho e as epístolas que levam seu nome, e também o Apocalipse. Ele também foi perseguido e condenado, mas, de acordo com a tradição, depois de ter sido lançado em um caldeirão cheio de azeite fervente, foi milagrosamente salvo e saiu ileso. Morreu de morte natural, provavelmente com 100 anos de idade na cidade de Éfeso.

5 – Felipe, nascido em Betsaida, provavelmente exercia a profissão de pescador. Era tímido e distraído. Depois de seu encontro com o grande Mestre, teve um brilhante ministério na Ásia Menor, tornando-se um grande líder na Grécia e também na Frigia. Foi sepultado em Hierápolis, depois de morrer crucificado ou apedrejado.

6 – Bartolomeu era de Caná da Galiléia, sua profissão é desconhecida. Ele era irônico e debochado. Mas depois de seu encontro com o Mestre ele tornou-se num verdadeiro líder, levando o evangelho a Índia e na Armênia. De acordo com historiadores, ele foi esfolado vivo pelos Bárbaros e recebeu o golpe de misericórdia através da decapitação.

7 – Tomé, originário da Galiléia, onde era pescador por profissão. Era uma pessoa determinada, mas era incrédulo e descrente na possibilidade da ressurreição de Cristo. Jesus o tornou num grande líder, que levou corajosamente o evangelho a Síria, Pérsia e Índia. Sobre sua morte há duas versões, uma diz que foi traspassado por uma flecha enquanto orava, e a outra, é de que foi torturado próximo a Madras.

8 – Mateus era de Cafarnaum, onde trabalhava como cobrador de impostos. Devido a sua profissão, ele era visto de forma desconfiada por parte dos discípulos. Depois do encontro com o Mestre, ele tornou-se num grande líder e trabalhou em prol do evangelho na Judéia, no Egito, na Etiópia e na Pártia. Além disso, escreveu o evangelho que leva o seu nome. Segundo alguns livros, Mateus foi decapitado. Outras fontes afirmam que Mateus foi apedrejado e queimado na Etiópia.

9 - Tiago, filho de Alfeu, era originário da Galiléia, sua profissão é desconhecida. Era o mais jovens dos apóstolos. Provavelmente por ser irmão de Jesus, era vaidoso e autoconfiante. Jesus, contudo, o tornou num grande líder na Palestina e no Egito. Escreveu a epístola que leva o seu nome. Há duas versões sobre sua morte, uma é que os judeus o expulsaram do templo e o apedrejaram, morrendo por fim através de um golpe de paulada. A segunda hipótese é de que ele foi crucificado no Egito.

10 - Judas Tadeu nasceu na Galiléia. Sua profissão também é desconhecida. Era bastante temeroso e um pouco incrédulo. Depois de seu encontro com o Mestre ele escreveu a epístola que leva o seu nome. Tornou-se num grande líder que levou as boas-novas à Síria, Arábia, Armênia e Mesopotâmia. Ele morreu por volta do ano 70 d.C. , na Pérsia, martirizado com golpes de porretes, lanças e machados.

11 - Simão, o Zelote, era originário da Galiléia. Sua profissão também é desconhecida. Era uma pessoa que vivia o extremismo judeu e era demasiadamente zeloso. Depois de aprender com seu Mestre, tornou-se num grande líder e pregou o evangelho na África do Norte, Espanha e Bretânia, chegando a Ásia Menor. A partir daí, provavelmente viajou com Judas Tadeu para Mesopotâmia e Síria. Seu martírio por crucifixão teria sido já em idade avançada durante o império Trajano.

12 – Judas Iscariotes nasceu na Judéia, provavelmente em Queriote-Hesrom. Era provável que tivesse uma formação administrativa, que fez com que exercesse o cargo de tesoureiro do grupo. Era egoísta, ambicioso e possuía um espírito egocêntrico. Mesmo depois de passar anos na companhia de Cristo, ele não permitiu a si mesmo ser transformado pelo Mestre. O resultado disso foi seu trágico suicídio após ter traído Jesus.

Jhon Wesley orava: “Senhor daí-me almas para salvar”. Wesley levou o evangelho a mais ou menos um milhão de pessoas e assim registrou seu nome na história. Essa é a essência da grandeza, ser como Jesus, levando esperança ao mundo. Esse grande Mestre prometeu um dia voltar e recompensar com a vida eterna aqueles que o aceiarem como Salvador e trabalharem na salvação de outras pessoas.

“E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim”. (Mateus 24:14)

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sábado, 21 de novembro de 2015

LIDANDO COM JOVENS DIFÍCEIS

Baseado na leitura de centenas de livros segue aqui 11 dicas de como lidar com crianças e adolescentes difíceis:

1 - Não bata de frente. Em geral, as pessoas se tornam mais resistentes quando alguém demonstra que quer mudá-las;

2 - Ao invés de dar lições de moral, conte história de sua vida ou de outras pessoas que façam o jovem pensar. As histórias são muito mais poderosas que dados ou informações.

3 - Elogie-o e abrace-o se ele começar a progredir, diga que tem orgulho dele.  Experiências comprovam que o reforço positivo é 7x mais eficiente que os castigos.

4 - Não queira modela-lo e nem compara-o com os outros. Isso o deixará mais revoltado.

5 - Passe o máximo de tempo com ele. Leve-o para passear, tomar sorvete, assistir um filme (tente entrar no mundo dele); quando estiver conversando espelhe sua fisiologia, ou seja, imite sutilmente sua forma de falar, sua respiração, a posição dos braços, como cruza as pernas, etc. Isso gera empatia.

6 - Não dê dinheiro ou presentes se quiser ganhar aproximação. Isso só o torna mais egoísta. Já está comprovado cientificamente que tempo e experiências são mais importantes que o dinheiro. Recompensas materiais só são recomendaveis para retribuir conquistas  (um trabalho bem-feito, uma aprovação em determinado exame, um diploma, etc).

7 - Faça-o ter uma experiência dolorosa ou prazeirosa naquilo que você deseja mudar. Por exemplo: se quiser livra-lo das drogas, leve-o para um centro de recuperação para ver os drogados. Se quiser tirá-lo da criminalidade ou torná-lo mais obediente leve-o a uma cadeia para conhecer a realidade dos criminosos. Se quiser motiva-lo a estudar, ser um médico ou advogado ou outra profissão, leve-o a algum consultório ou escritório para conversar com esses profissionais.

8 - Dê atividades pra ele. Isso vai torná-lo mais disciplinado. Passe aos poucos sem sobrecarrega-lo. Grandes gênios da história ajudavam os pais na infância. Benjamin Franklin trabalhava com os pais na fábrica de sabão. Abraham Lincoln era lenhador e Jesus era carpinteiro.

9 - Faça-o ler livros. Lance o desafio de ler um livro por semana e fazer resumo do mesmo. Isso vai aumentar a inteligência dele em 100%.

10 - Pondere o uso das mídias sociais. O uso de celular e PCs para esse propósito  vicia o cérebro e o faz perder massa branca tornando-o parecido com o cérebro de um drogado.

11 - Ore por ele. Abrace-o mais. Faça-o sentir que se importa com ele. Pegue um papel e escreva a vida que deseja para ele. A oração e as palavras escritas possuem poder profético.

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele." (Proverbios 22:6)

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

TENHA PERGUNTAS FORTALECEDORAS NA MENTE

Por ser de descendência judia, os nazistas invadiram a casa de Stanislaw Lee, prenderam a ele e toda sua família. Foram conduzidos como gado, embarcados num trem, e enviados para o infame campo de extermínio de Auschwitz. Seus pesadelos mais terríveis nunca poderiam prepará-lo para ver toda a família fuzilada diante de seus olhos. Como poderia sobreviver ao horror de ver as roupas do filho em outra criança, porque o filho morrera numa câmera de gás? Mas, de alguma forma, ele continuou. Um dia, contemplou o pesadelo ao seu redor, e confrontou uma verdade inevitável: se permanecesse ali por mais um dia sequer, também morreria. Tomou a decisão de que precisava escapar, e de que a fuga devia ocorrer imediatamente! Não sabia como, apenas sabia que tinha de escapar. Durante semanas, perguntara aos outros prisioneiros: “Como podemos escapar deste lugar horrível?” As respostas pareciam ser sempre a mesma: “Não seja tolo! Não há escapatória! Formular tal pergunta só servirá para torturar sua alma. Limite-se a trabalhar com afinco, e rezar para sobreviver.” Mas ele não podia aceitar isso — e não aceitaria! Tornou-se obcecado pela idéia de fugir, e mesmo quando as respostas não faziam qualquer sentido, continuou a se perguntar, muitas e muitas vezes: “Como posso fugir? Tem de haver um meio. Como posso sair daqui, vivo, saudável, hoje?” A Bíblia diz: "buscai, buscai e achareis". E por algum motivo, naquele dia ele obteve sua resposta. Talvez fosse a intensidade com que formulou a pergunta, ou talvez fosse o seu senso de certeza de que “agora chegou o momento”. Ou talvez fosse apenas o impacto de focalizar de forma incessante a resposta a uma pergunta veemente. Seja qual for o motivo, o poder gigantesco da mente e espírito humano despertou naquele homem. A resposta surgiu através de uma fonte improvável: o cheiro repulsivo de carne humana em  decomposição. A poucos passos do lugar em que trabalhava, ele viu uma enorme pilha de cadáveres, na traseira de um caminhão — homens, mulheres e crianças que haviam sido retirados da câmara de gás. Em vez de perguntar “Como os nazistas podem ser tão cruéis? Como Deus pode permitir uma coisa tão monstruosa? Por que Deus fez isso comigo?”, Stanislaw Lee fez uma pergunta diferente. Perguntou: “Como posso usar isso para escapar?” E, no mesmo instante, ele obteve a resposta. Ao final do dia, quando o grupo de trabalho voltava para os alojamentos, Lee escondeu-se atrás do caminhão. Numa fração de segundo, quando ninguém olhava, tirou as roupas, e se meteu na pilha de cadáveres. Fingiu que estava morto, permanecendo absolutamente imóvel, mesmo quando mais tarde foi quase esmagado, ao jogarem mais cadáveres por cima dele. O cheiro fétido de carne em decomposição o envolvia por completo. Ele esperou e esperou, torcendo para que ninguém percebesse que havia um corpo vivo naquela pilha da morte, torcendo para que mais cedo ou mais tarde o caminhão saísse dali. Ouviu finalmente o som do motor do caminhão sendo ligado. Sentiu o caminhão estremecer. E naquele momento, no meio dos mortos, sentiu um brilho de esperança. Depois de algum tempo, o caminhão parou com um solavanco, e despejou sua macabra carga — dezenas de mortos, e um homem vivo fingindo ser um cadáver — numa enorme cova, aberta fora do campo de extermínio. Lee permaneceu ali por horas, até o anoitecer. Quando teve certeza de que não havia ninguém por perto, saiu da montanha de cadáveres, e correu nu por setenta quilômetros, até alcançar a liberdade. Qual era a diferença entre Stanislaw Lee e tantos outros que pereceram nos campos de concentração?

A resposta está na pergunta que não saia de sua cabeça: "como faço para fugir daqui?"

Se você se sente preso a uma situação indesejável, a uma dívida, a um relacionamento desgastante, a falta de emprego, etc. Mude o foco e ao invés de se perguntar: "Por quê eu?" Pergunte a Deus e a si mesmo: "de que forma ou posso sair dessa situação? Como faço para resolver esse problema?" Mantenha perguntas fortalecedoras na mente, reflita nelas o tempo todo, pois como diria Anthony Robbins, "as perguntas são as resposta".

"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á." Mateus 7:7

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SEJA CONVICTO

Qualquer pessoa que use um computador deve conhecer essa marca: “Microsoft.” O que a maioria das pessoas não sabe é que Bill Gates, o co-fundador dessa companhia, não era apenas algum gênio, mas uma pessoa que entrou em ação sem quaisquer referências para apoiar sua convicção.  Gates nasceu em uma família de classe média de Seattle. Seu pai era advogado de grandes empresas e sua mãe foi professora da Universidade de Washington e diretora de bancos. Gates e as suas duas irmãs frequentaram as melhores escolas particulares de sua cidade natal. Ele participou do Movimento Escoteiro ainda quando jovem. Foi admitido na prestigiosa Universidade Harvard, mas abandonou os cursos de Matemática e Direito no terceiro ano para dedicar-se ao seu grande sonho.

Trabalhou na Taito com o desenvolvimento de software básico para máquinas de jogos eletrônicos até seus 16 anos. Também trabalhou como pesquisador visitante na University of Massachusetts, quando com 17 anos, desenvolveu junto com Paul Allen um software para leitura de fitas magnéticas com informações de tráfego de veículos, em um chip Intel 8008. Com esse produto, Gates e Allen criaram uma empresa, a Traf-o-Data, porém os clientes desistiram do negócio quando descobriram que os donos eram muito jovens.

Eles ainda desenvolveram um interpretador da linguagem BASIC para um dos primeiros computadores pessoais a serem lançado nos Estados Unidos - o Altair 8800. Após um modesto sucesso na comercialização deste produto, Gates e Allen fundaram a Microsoft. Quando Bill soube que IBM estava desenvolvendo algo chamado de “computador pessoal” que precisava de um software BASIC, ele a procurou e prometeu que entregaria esse programa, embora não o tivesse na ocasião. Depois que assumiu o compromisso, ele tinha de encontrar um jeito. E foi exatamente nessa capacidade de criar um senso de certeza que estava a sua verdadeira genialidade. Muitas pessoas eram tão inteligentes quanto Bill, mas ele foi corajoso o suficiente para dizer que seria capaz entregar um produto que nunca existira até aquele momento. Depois de se comprometer, ele foi a uma pequena empresa que havia desenvolvido o sistema para o processador da Intel e decidiu comprá-lo, pagou cerca de US$ 50 mil, personalizou o programa e vendeu-o por US$ 8 milhões, mantendo a licença do produto. Ao comprometer-se consigo mesmo e com os outros, ele empenhou-se por encontrar um meio de cumprir suas promessas. Não foi sua genialidade, mas a sua certeza e convicção que fizeram dele um dos homens mais ricos do mundo.

Se você almeja o êxito, saiba que o maior de todos os ingredientes que você tem a disposição para conseguir isso está dentro de você: a fé! Sem a certeza de que suas metas darão certo, seus planos ficarão a mercê das circunstâncias, pois o sentimento de que algo dará errado enfraquece a mente e bloqueia nossos maiores recursos internos. Segundo especialistas, as probabilidade de uma pessoa se atingir seus objetivos são as seguintes:

• Ouvir uma ideia: 10%
• Decidir adotar uma ideia: 25%
• Decidir quando realizar: 40%
• Planejar como realizar: 50%
• Comprometer-se com os outros: 65%
• Estabelecer um compromisso e relatar resultados para os outros: 95%

Veja esse outro exemplo: durante milhares de anos, as pessoas mantiveram a convicção de que era impossível para um ser humano correr a milha (1,6 km) em menos de 4 minutos. Em 1954, no entanto, Roger Bannister rompeu essa imponente barreira de convicção. Ele se lançou a realizar o “impossível” não apenas pela prática física, mas também por ensaiar constantemente o evento em sua mente, rompendo a barreira dos quatro minutos tantas vezes, com tanta intensidade emocional, que criou referências vívidas, as quais se tornaram uma ordem incontestada ao sistema nervoso para produzir o resultado. Muitas pessoas não percebem, no entanto, que o aspecto mais importante de sua conquista foi o que fez pelos outros. Em toda a história da raça humana, ninguém jamais conseguira correr a milha em menos de quatro minutos; mas um ano depois de Roger romper a barreira dos quatro minutos, 37 outros corredores também o fizeram. Sua experiência proporcionou-lhes referências bastante fortes para criar um senso de certeza de que também poderiam “fazer o impossível”. E no ano seguinte, 300 outros corredores conseguiram realizar a façanha!

Se você deseja chegar bem longe, realizar sonhos, alcançar o topo de seus objetivos, tenha certeza de que irá conseguir. Afinal, como diria André Gide: “A convicção que se torna verdade para mim... é a que me permite o melhor uso de minha força, o melhor meio de acionar minhas virtudes.”

“Tudo é possível ao que crê” (Marcos 9:23)

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