sábado, 20 de fevereiro de 2016

SEJA COMO UMA MONTANHA

As 7 maiores montanhas do mundo são:
1 - Everest, com 8.850 m, no Nepal;
2 - K2, com 8.611 m, no Paquistão;
3 - Kanchenjunga, com 8.598 m, no Nepal;
4 - Lhotse, com 8.501 m, no Nepal;
5 - Makalu, com 8.463 m, no Nepal;
6 - Lhotse Shar, com 8.383 m, Nepal;
7 - Cho Oyu, com 8.201 m, Nepal;
Segundo cientistas, o motivo pelos quais existem montanhas tão altas é por causa da descontinuidade de crosta terrestre. A crosta é toda recortada em placas tectônicas que estão em constante movimento. Quando duas placas se chocam ocorrem terremotos, vulcões e enfim, a formação de montanhas. Sempre que se encontram, vindas de sentidos opostos, a placa mais “leve”, afunda sob a mais densa, fazendo com que esta se dobre ocasionando a formação de montanhas, que pode levar milhões de anos. O Himalaia, por exemplo, surgiu dessa forma, no encontro da placa indiana, que era unida à África, com a placa euro-asiática. Considerando que essas placas continuam se movimentando, o Himalaia prossegue se erguendo à razão de 8 a 10 mm por ano. Se o processo não for interrompido, daqui a 15.200 anos o Everest terá aproximadamente 9.000 m.
No Brasil não existem montanhas tão altas, pelo fato do país estar situado praticamente no meio de uma placa tectônica, ou seja, longe da zona de atrito. Além disso, a maior parte de suas terras está entre as mais antigas do planeta, sendo assim, sofreram mais a ação da erosão ao longo do tempo, ficando mais desgastadas e aplainadas. Boa parte das regiões montanhosas são de origem vulcânica.
As 7 montanhas mais altas do Brasil são:
1 - Pico da Neblina, com 3.014 m, no Amazonas;
2 - Pico 31 de Março, com 2.992 m, Amazonas;
3 - Pico da Bandeira, com 2.890 m, Parque Nacional Caparaó (MG/ES);
4 - Pedra da Mina, com 2.797 m, na Serra Fina (MG/SP);
5 - Pico das Agulhas Negras, com 2.789 m, no Parque Nacional Itatiaia;
6 - Pico do Cristal, com 2.780 m, no Parque Nacional Caparaó;
7 - Monte Roraima, com 2.727 m;
As montanhas são as mais fascinantes e exuberantes formas de relevo do planeta. Por conta de suas elevações, elas apresentam variações climáticas entre o seu topo e as suas áreas mais baixas. A cada 150 metros a temperatura ambiente diminui cerca de 1 grau Celsius. No pico do Everest, por exemplo, a temperatura média chega a - 50 ºC. Quem se arrisca a subir precisa está preparado para enfrentar esse frio e ventos que chegam a 160 km/h. Por causa disso, mais de 120 pessoas já morreram tentando escala-la.
Na bíblia, os montes possuem um significado espiritual. Vejamos os mais importantes:
O Monte Moriá, cujo nome vem da palavra “Mora”, que, em hebraico, significa temor, foi palco onde Abraão quase sacrificou seu único filho Isaque, mas foi impedido por um anjo. O monte tem uma altitude média de 800 metros ao nível do Mediterrâneo. Mil anos depois, Salomão construiu nele um grande templo. Entretanto, o mesmo foi destruído por Nabucodonozor, em 587 a.C. e reconstruído no tempo de Esdras e Neemias. Foi novamente destruído pelo general Tito, no ano 70 d.C. Atualmente, sobre esse monte, encontra-se a Mesquita de Ornar, um dos lugares mais sagrados para os muçulmanos. Do templo restou apenas uma muralha na qual judeus de todo o mundo choram seu exílio e suas amarguras: o Muro das Lamentações.
O Monte das Oliveiras situa-se no setor oriental de Jerusalém. O Vale do Cedrom separa-o do monte Moriá. Esse monte compõe uma cordilheira, sem muita expressão, com aproximada-mente 3 km de comprimento. Na parte ocidental desse monte, está o Jardim do Getsêmani, onde Jesus, pressionado pelos nossos pecados, chorou e enfrentou um dos mais dolorosos momentos de seu ministério.
O Monte da Tentação, distante 20 km ao leste de Jerusalém, está a quase 1000 metros acima do nível do mar. Sua altura, contudo, não ultrapassa a 300 metros, por encontrar-se no profundo terreno do vale do Jordão. Foi nesse monte que Jesus, após o seu batismo, passou 40 dias em completo jejum. Caracterizado por intensa aridez, o lugar é cheio de cavernas, onde atualmente os monges refugiam-se para meditar.
A região montanhosa de Efraim é constituída pelo monte de Naftal, monte de Israel e monte de Samaria. Essa área é classificada como Planalto Central, onde também estão os montes de Ebal e Gerizim. Ambas as elevações, testemunham os visitantes, formam um anfiteatro, com perfeita acústica. Do Ebal foram pronunciadas as maldições. Localizado no Norte de Nablus, seu solo é aridificado e com muitas escarpas. Tem 300 metros de altura e fica a mais de mil metros de altitude em relação ao Mar Mediterrâneo.
O Monte Sião, ao Leste de Jerusalém, possui cerca de 800 metros de altitude, ao nível do Mediterrâneo, é a mais alta montanha da cidade Santa. Designa-o desta forma o profeta Joel: "E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o monte da minha santidade." (Joel 3:17). O monte era habitado pelos Jebuseus. Davi, entretanto, ao assumir o reinado de Israel, resolveu desalojá-los. A partir de então, aquela singular elevação passou a ser a capital do Reino de Israel. Em virtude de sua posição privilegiada, era uma fortaleza natural para a cidade de Jerusalém. Mais tarde, Davi ordenou que fosse levada a arca da alian¬ça para o monte Sião, então o monte passou a ser considerado sagrado. Nos tempos modernos, foi criado um movimento, visando à criação do Estado de Israel, cujo nome é Sionismo.
Dos fatos acima podemos tirar as seguintes lições:
1 – Montanhas no sentido filosófico significam desafios. Jesus disse que se alguém tivesse fé do tamanho de um grão de mostarda, seria capaz de dizer a um monte para que saisse de um lugar e se atirasse para outro, que isso seria feito.
2 –  Ellen G. White, em seu livro A Ciência do Bom Viver diz: "As montanhas estão mudando; a terra está ficando velha como um vestido; mas a bênção de Deus, que estende para Seu povo uma mesa no deserto, jamais cessará."
3 – Na jornada rumo ao êxito, você precisa aprender a lidar com rejeições, frustrações e fracassos. É como subir uma montanha, onde o alpinista precisa aprender a enfrentar o frio e a hostilidade da subida. No entanto, o clímax do sucesso não consisiste apenas em se chegar ao topo. Mas ir além. A verdadeira grandeza não está em subir uma montanha, mas transformar-se numa. Como assim? Simples. As pessoas de sucesso, como as montanhas, não param de crescer. Elas continuam se aperfeiçoando e sequencialmente levando outras ao êxito. São como os líderes-empreendedores, que começaram de baixo, sofrem, suam, choram, até conseguirem realizar seus sonhos. No entanto, não param por aí. Com seus exemplos e palavras, passam a inspirar outras pessoas para que também cheguem ao topo.
4 –  Você também pode chegar ao último degrau da grandeza. Sabe como? Não conformando-se em ser apenas o melhor alpinista, mas sendo também a própria montanha.
“Os que confiam no Senhor são como Monte de Sião, que não se abala, mas permanece firme para sempre”. (Salmo 125:1).
 Harpa de 1000 Cordas

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

PONHA EM PRATICA SUAS IDEIAS E FAÇA O SEU MELHOR

Simon Sinek tem uma excelente palestra na plataforma TED no qual ele fala sobre “O Círculo de Ouro”, um alvo imaginário formado por três anéis concêntricos, que podem explicar a essência das grandes realizações. No anel central está o “porquê”, no anel intermediário está o “como” e no anel exterior está “o quê”. Conforme ele explica, todas as empresas ou pessoas medianas sabem “o quê” fazem (produto ou serviço) e “como” fazem (processos, procedimentos ou fluxos de trabalho). Mas poucos realmente entendem porquê fazem. Aqueles que sabem o “porquê” realizam determinada tarefa operam de dentro para fora e alcançam o sucesso porquê suas ações estão centradas no núcleo, no coração, no cerne de sua missão. Por exemplo, se você está trabalhando simplesmente porque precisa de seu emprego, então você fará o básico em troca de dinheiro. Mas se você trabalha por aquilo que acredita (sabe o “porquê”), você o fará dando todo o seu sangue, suor e lágrimas.
Sinek demonstra esse princípio usando o exemplo dos irmãos Wright. A corrida pela invenção do avião estava a todo vapor na virada do século XX. Várias pessoas haviam conseguido resultados próximos do ideal e, pela primeira vez, o mundo acreditava que era possível o homem voar. Orville e Wilbur Wright queriam realizar esse sonho. Em seus corações, sabiam que isso era possível. Não tinham dinheiro, nem quem financiasse seus projetos, nem mesmo uma educação superior, mas estavam motivados pela paixão de voar. Eles tinham um “porquê” e estavam determinados a transformar o “porquê” em um “o quê” — o primeiro avião construído pelo homem. Eles não se deixaram abater por fracassos ou frustrações, mesmo sabendo que poderiam colidir pelo menos cinco vezes antes do fim do dia, motivo pelo qual levavam consigo cinco kits de peças para reposição. Depois de inúmeras tentativas, no dia 17 de dezembro de 1903, o planador motorizado dos irmãos Wright decolou e aterrissou com sucesso pela primeira vez, num voo de 36 metros de extensão, que durou 12 segundos.
Até aquele momento, Samuel Pierpont Langley, era considerado a pessoa com a maior probabilidade de descobrir o mecanismo que permitiria o voo tripulado. O governo havia lhe dado uma verba de 50 mil dólares. Além disso, ele era professor em Harvard, trabalhava no Museu Smithsonian e interagia diariamente com os melhores cérebros do país. O The New York Times o seguia por toda parte e escrevia vários artigos a seu respeito. O mundo todo esperava que Langley fizesse o primeiro avião decolar. O problema era que ele, na realidade, não tinha paixão ou vocação para tal. Ele não tinha o “porquê”. As melhores mentes, a maior quantidade de dinheiro e todas as outras razões para vencer não conseguiram fazer dele um vencedor, porque não tinha paixão. Ele queria simplesmente enriquecer e pensou que conseguiria alcançar seu objetivo voando. Além de não ter conseguido vencer, Langley acabou se tornando um mau perdedor. Prova disso é que ele interrompeu todas as suas pesquisas e parou de se importar com a aviação tão logo os irmãos Wright apresentaram seu protótipo. Se ele tivesse paixão por voar, poderia ter reunido o seu talento, todo o dinheiro e as melhores mentes e aprimorado o sucesso dos irmãos Wright, ou até mesmo aplaudido o sucesso da dupla. Mas em vez disso, ele simplesmente desistiu, abandonou o projeto e voltou para casa. Tudo isso porque só estava no negócio pelo dinheiro e não tinha qualquer paixão pelo que fazia. Ele não tinha um “porquê”, tinha somente “o quê”. É por isso que quase ninguém sabe ao seu respeito.
Apesar da mídia americana dar todos os créditos aos irmãos Wright, foi o brasileiro Santos-Dumont quem recebeu o reconhecimento oficial como patrono da aviação mundial. Ele realizou o vôo com o 14-Bis, em 23 de outubro de 1906, a milhares de pessoas presentes no campo de Campo de Bagatelle, em Paris. Ele foi premiado e consagrado como o primeiro homem que alcançou vôo com uma máquina controlada mais pesada que o ar. Somente dois anos depois, em 1908, que os irmãos Wright apresentaram ofialmente sua invenção (que diziam ser uma réplica do avião inventado em 1903). Eles voaram 124 quilômetros e estabelecem um recorde esmagador. Apesar do desempenho no ar, o modelo ainda usava a catapulta e trilhos para sair do chão, diferente do 14-Bis, que não precisava desses dispositivos. Em 1910 foram inaugurados um marco de granito no Campo de Bagatelle e outro em 1913 na Praça Santos-Dumont. No primeiro está escrito: "Aqui, em 12 de novembro de 1906, sob o controle do Aeroclube da França, Santos-Dumont estabeleceu os primeiros recordes de aviação do mundo." E, no segundo (se referindo também ao vôo de balão): "Este monumento foi erigido pelo Aeroclube da França para comemorar as experiências de Santos-Dumont, pioneiro na locomoção aérea. 19 de outubro de 1901 e 23 de outubro de 1906."
Da história acima podemos obter as seguintes lições:
1 - Em seu livro “Life Tide”, publicado em 1979, o biólogo Lyall Watson conta o que aconteceu numa tribo de macacos, numa ilha perto do Japão, depois que um novo alimento, batatas-doces, cobertas de areia e recentemente desenterradas, foi introduzido em seu meio. Uma vez que os outros alimentos não requeriam preparo, os macacos estavam relutantes em comer as batatas sujas. Foi então que um macaco resolveu o problema, lavando as batatas num riacho e ensinando a mãe e os companheiros a fazerem o mesmo. Então, algo aconteceu. Uma vez que cerca de cem macacos adquiriram esse conhecimento, outros que não tinham contato com eles, mesmo aqueles que viviam em outras ilhas, começaram a fazer a mesma coisa. Não havia meio físico pelo qual pudessem ter sido influenciados pelos primeiros macacos. Mas, de alguma forma, o comportamento espalhou-se. Incrivelmente esse tipo de situação acontece frequentemente com seres humanos. Há numerosos casos onde indivíduos, sem maneira de entrarem em contato com outros, agem de notável acordo. Um físico tem uma idéia e, simultaneamente, três físicos em outros lugares têm a mesma idéia. Um inventor cria algo, e em pouco tempo, outro apresenta algo melhor. Foi assim que aconteceu aos irmãos Wright, Langley, Santos-Dumont e outros. Muitos cientistas proeminentes e pesquisadores do cérebro, tais como o físico David Bohn e o biólogo Rupert Sheldrake, acreditam na existência de uma consciência coletiva. Tudo indica que, quando acreditamos, focamos e agimos em função dos nossos “porquês”, encontramos um caminho para mergulhar nesse universo.
2 - Nossos corpos, nossos cérebros e nossos estados são como um instrumento de muitas cordas. Assim como uma corda pode fazer outra vibrar sem contato físico, é possível que entremos em ressonância com essa consciência coletiva para capturar ou compartilhar informações. Isso significa que, sempre que você tiver uma idéia, coloque-a em prática o mais breve possível, pois alguém, em algum lugar, poderá está tendo essa mesma idéia. 
3 – Assim como os irmãos Wright e Santos-Dumont, tenha um “porquê” em seu coração, pois só assim você trabalhará com paixão. Segundo o pesquisador Mark Albion, autor do livro “Making a Life, Making a Living”, um estudo feito com 1.500 profissionais, revelou que as pessoas que trabalham com aquilo que amam possuem 50 vezes mais probabilidade de se tornarem milionárias do que aquelas que trabalham apenas por dinheiro.
4 – “Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si.” – Ayrton Senna
“…Ele buscou o seu Deus e trabalhou de todo o coração; e por isso prosperou.” (II Crônicas 31:21)
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sábado, 13 de fevereiro de 2016

FAÇA MAIS DO QUE O ESPERADO

Havia um jovem bastante analítico e cheio de energia trabalhando na firma do empresário e escritor Dave Ramsey. O jovem queria aumentar sua renda e teve uma ideia brilhante!
Qualquer pessoa pode entregar uma pizza, mas John não se contentou em fazer apenas o processo básico, ele começou a experimentar diversas variações que fizeram aumentar seus resultados, e elaborou uma planilha de modo que pudesse quantificar esses resultados em gráficos.
No início ele descobriu que, se considerasse a área atendida pela pizzaria, se saísse com mais de três pizzas para entregar de uma vez só, quando chegasse à quarta casa, esse cliente consideraria que a entrega estava atrasada e uma prova disso era o fato de que a pizza já estava fria. Duas entregas de cada vez eram ineficientes e quatro entregas era um número excessivo. Ele descobriu também que, após tocar a campainha, precisava se afastar pelo menos três passos da porta, para que sua altura e presença não intimidasse a pessoa que atenderia à porta. Ele também descobriu que, se tivesse a oportunidade, deveria estacionar o veículo em frente ao cômodo onde a TV provavelmente estava instalada, de modo que alguém pudesse vê-lo chegando e anunciasse para toda a casa: “A pizza chegou!”. Depois de estacionar em um lugar em que as pessoas pudessem vê-lo antecipadamente, descobriu que deveria apressar o passo para se aproximar da porta, de modo a mostrar que se importava com a satisfação do cliente. Tentou assobiar enquanto corria e enquanto esperava até a porta ser aberta. Chegou até mesmo a analisar se alguma das músicas que assobiava era melhor do que as outras. Começou a sorrir intencionalmente e a lembrar os clientes de que sua pizza estava bem quente e era deliciosa.
Além de calcular o número correto de entregas que devia fazer a cada vez que saísse da pizzaria, certificando-se de que as pizzas que entregava estavam quentes, John percebeu que, muitas vezes, um cão vinha recebê-lo à porta, com um membro da família logo atrás de si, preparado para pagar. Ele percebeu que, se acariciasse o cachorro da família e conversasse a seu respeito, isso aumentaria consideravelmente a gorjeta. Foi até uma loja e comprou um cinto de ferramentas com bolsos. Em seguida, colocou biscoitos caninos dentro dos bolsos do cinto, de modo que pudesse dar um petisco ao cachorro, bem na frente do dono.
Assim, o entregador de pizza passou a estacionar onde todos podiam vê-lo chegando, saltando do carro correndo com energia até a porta da casa, assobiando uma canção, sorrindo, afastando-se da porta até que ela fosse aberta, dando um biscoito para o cachorro e entregando à pessoa que veio lhe atender uma pizza quente e deliciosa. O resultado? Segundo Dave Ramsey, as gorjetas que John recebia eram tão generosas que sua renda chegava a ser maior que a de um advogado.
As lições dessa hitória:
1 - Seja observador e um estrategista em relação ao seu trabalho. Há um ponto onde todas as variáveis, como numa equação, quando estudadas e otmizadas, geram resultado máximo.
2 - Busque de uma forma inteligente fazer mais do que aquilo que você é pago para fazer, pois isso abre infinitas oportunidades.
2 - "Não há motivo para permanecer desempregado à procura de trabalho. Trabalho não é muito difícil de encontrar se você enxergar as necessidades das pessoas e como você pode servi-las". - Dave Ramsey
"Tudo o que vier a mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças" (Eclesiastes 9:10)
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

AUMENTE SUA RESISTENCIA

🏆Stu Mittleman, aos 30 anos, tinha um objetivo muito ousado: quebrar o recorde mundial de corrida em longas distâncias no menor tempo. Em 1986, durante 11 dias consecutivos ele correu 21 horas por dia, e dormia apenas 3 horas por noite. Resultado de anos de treinamento não apenas do corpo, mas também da mente. Seu objetivo era demonstrar o potencial físico quase ilimitado que se encontra dentro de cada ser humano. Ao quebrar o recorde anterior e correr mais de 1.600 quilômetros em 11 dias e 19 horas, a uma média de 135 quilômetros por dia, ele provou que tudo é possível, quando se  condiciona a mente e o corpo para produzir resultados. Ele demonstrou, com seu exemplo, que a capacidade da realização humana é incrível, e que podemos nos adaptar praticamente a  qualquer situação, enfrentar qualquer desafio, desde que nos empenhemos para isso. Testemunhas de sua espantosa façanha comentaram que Stu Mittleman parecia melhor ao final da corrida de 1.600 quilômetros do que no momento da partida. Não sofrera lesões, nem mesmo uma bolha!

O que lhe proporcionava a incrível capacidade de levar seu corpo aos limites e maximizar seu potencial sem lesioná-lo? Em primeiro lugar o conhecimento. Stu tem diplomas de psicologia do esporte, sociologia e psicologia social, além disso, fazia doutorado em fisiologia do exercício na Universidade de Colúmbia. Isso mostra que o conhecimento, apesar de não garantir o sucesso, tem sua inquestionável importância.  Em segundo lugar, Stu tinha preparo – resultado da perfeita combinação de exercícios aeróbicos com anaeróbicos.

Mas o que são esses exercícios?

O exercício aeróbio significa, literalmente, “com oxigênio”, e se refere a prática moderada de um exercício mantido por certo período de tempo. O sistema aeróbio é o sistema da resistência, e abrange o coração, pulmões, vasos sangüíneos e músculos aeróbios. Se você ativa esse sistema com dieta e exercícios apropriados, queima gordura como combustível primário. Exemplos são os alongamentos, as caminhadas e corridas moderadas.

Por outro lado, anaeróbio significa, literalmente, “sem oxigênio”, e se refere aos exercícios que produzem curtas explosões de energia. O exercício anaeróbio queima glicogênio como o combustível primário. De um modo geral, o tênis, basquete, vôlei, futebol, corridas com arranques e esportes similares são anaeróbios. O problema é que esse tipo de exercício cria um imediato déficit de oxigênio nas células, e começa a condicionar o metabolismo a queimar glicogênio e/ou açúcar no sangue, no entanto, a gordura continua sendo armazenada

Andar, correr, andar de bicicleta, nadar, dançar etc. podem  ser aeróbio ou o anaeróbio, dependendo da intensidade com que esses exercícios são praticados. Batimentos cardíacos baixos tornam essas atividades aeróbias, e batimentos cardíacos altos fazem com que sejam anaeróbicas.

A maioria das pessoas que praticam esportes apenas nos fins-de-semana leva um estilo de vida em constante estado anaeróbio.  O resultado disso é que o metabolismo treinado converte o açúcar do sangue em fonte secundária de energia, o que afeta no mesmo instante o nível de saúde e vitalidade. Como o sistema nervoso exige o consumo de dois terços do açúcar no sangue, o déficit criado pelos exercícios anaeróbios pode causar problemas neuromusculares, como fadiga, lesões, baixos níveis de açúcar no sangue, depressão, ansiedade, problemas de metabolismo da gordura, síndrome pré-menstrual, ou problemas de circulação e articulações rígidas. Por conta disso, muitos estão se tornando menos saudáveis mesmo praticando esportes.

Dos fatos acima podemos obter as seguintes orientações:

1 – Pratique esportes, mas sempre comece com uma base aeróbia que dure pelo menos 20 minutos, sendo que o ideal é de 30 a 45 minutos. Depois disso passe para os exercícios anaeróbios, que podem ser praticados uma a três vezes por semana. O desenvolvimento apropriado do sistema anaeróbio não apenas o tornará um esportista melhor, mas também queimará a gordura extra dos quadris, melhorará o sistema imunológico, proporcionará mais energia, e o manterá relativamente livre de lesões.

2 – A melhor medida aeróbica para o controle do batimento cardíaco é de 220 menos a sua idade. Para alguém de 30 anos, isso significaria um ritmo cardíaco de 190. Exercitar-se além disso por longos períodos é extremamente perigoso à saúde. Pode deixar alguém em “forma”, mas o corpo acaba desviando sangue de órgãos críticos, como fígado e rins, perdendo uma grande quantidade de oxigênio, deteriorando a vitalidade e saúde.

3 - Treine seu metabolismo para operar sistematicamente de maneira aeróbia. Se você deseja perder gordura, deve focar na prática de exercícios aeróbicos. Esses exercício também impedem a obstrução de artérias que levam à doenças cardíacas – a principal causa de morte no mundo.

4 - Algumas pessoas, em seu empenho para eliminar toda a gordura da dieta, passam por períodos de fome. O problema é que, ao fazê-lo, induzem o corpo a entrar num estado de “emergência”, em que o mesmo passa a armazenar mais gordura. Adeptos dessa prática, quando retornam aos antigos padrões alimentares, armazenam mais gordura e recuperam mais peso do que perderam.

5 - Stu garante que é possível manter e melhorar a resistência mesmo em idade avançada. A cronologia não é árbitro da saúde. Embora algumas pessoas nasçam com uma predisposição para queimar gordura, qualquer um pode obter resistência e vitalidade, pela decisão consciente de condicionar a química do corpo. Como ele mesmo diz: “Não somos limitados pela velhice; somos libertados por ela.”.

“Todos os atletas se impõem a si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível”. (I Corintios 9:25)

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sábado, 6 de fevereiro de 2016

VALORIZE OS SEUS

Kiniwata é uma ilha do pacífico e talvez um dos poucos lugares no mundo onde ainda se adota o costume muito inusitado: a compra de esposas. A moeda por esse tipo de transação são as vacas que o pretendente transfere para o pai da moça. Normalmente, com duas ou três vacas é possível se adquirir uma esposa bonita a média. Com quatro ou cinco, pode-se adquirir uma esposa linda até a mulher dos sonhos.

Certo dia, um jovem chamado Johnny Lingo, natural de Chicago e que trabalhava como gerente de um hotel em Kiniwata, pagou oito vacas por uma esposa a um comerciante local. Esse fato deixou os moradores da ilha extremamente impressionados, pois achavam que o pai da moça, de alguma forma, havia enganado o rapaz. A garota, cujo nome era Sarita, apesar de bonita, era vista por todos como magrela, que andava com ombros caídos, cabeça baixa, e sem graça.

Patricia MacGerr, uma turista que estava visitando Kiniwata, ficou sabendo da fama de Johnny, e decidiu descobrir o motivo pelo qual alguém pagaria um preço tão alto por uma simples esposa.  Em suas pesquisas, acabou descobrindo que Johnny era um ótimo negociante, ele conhecia tudo naquela ilha e arredores, era rico e inteligente, mas por causa de sua decisão de ter pago oito vacas por uma mulher  de tão pouca beleza e sem muitas qualidades, os moradores faziam piadas dele. Por esse e outros motivos, Patrícia estava ansiosa por conhecer Johnny  e Sarita. 

Perguntando a respeito dele, ela descobriu que Johnny morava numa ilha próxima, Nurabandi. Ao aportar com seu barco, ela indagou onde ele morava. Ela percebeu algo diferente, que o nome não provocava gracejos como em outras ilhas. Ao chegar na residência dele, ela logo foi recebida por um jovem esbelto e sério que a recepcionou com alegria. Sentaram e conversaram. Quando ele soube que ela vinha de Kiniwata, perguntou:
- Falam de mim naquela ilha?
- Falam que o senhor sabe negociar muito bem e que me ajudaria a conseguir qualquer coisa que eu precisasse por aqui.
Ele sorriu delicadamente.
- Minha esposa é de Kiniwata, falam dela?
- Um pouco. – Patrícia teve que admitir. Mas a pergunta seguinte lhe pegou de surpresa:
- O que dizem?
Ela, meio desconcertada, respondeu:
- Disseram que o senhor casou durante a festa de outono...
Então Johnny interrompeu, sorrindo:
- Também dizem que o acordo de casamento foram oito vacas.
Patrícia fez uma pausa e continuou, dizendo:
- Eles perguntam até hoje por quê.
- Eles perguntaram isso? – Os olhos de Johnny brilhavam de tanto prazer. – Todo mundo em Kiniwata sabe a respeito das oito vacas?
Patricia assentiu positivamente com a cabeça. Então ele prosseguiu cheio de satisfação:
- Em Nurabandi todos também sabem. 

Nesse momento ela pensou: “Sempre que alguém falasse sobre acordo de casamento, lembraria de Johnny  Lingo, o homem que pagou oito vacas por Sarita, uma mulher magrela e sem graça. Tudo isso por pura vaidade.”

Seus julgamentos precipitados são logo varridos por uma presença inesperada. É quando ela a vê.  Sarita entra educadamente na sala e coloca flores sobre a mesa.  Patricia congela por alguns instantes. A esposa sorri para Johnny e torna a sair. Naqueles poucos segundos, Patricia percebe que está diante da mulher mais linda que conhecera em toda a sua vida. A postura ereta, a inclinação do queixo, o brilho nos olhos, tudo demonstrava a consciência de um orgulho a que tinha direito. Ela desperta como quem estivesse acordando de um sonho. Ao olhar para Johnny, percebe que ele está se divertindo ao vê-la tão impressionada. Então ele pergunta:
- A senhora a admira?
- Ela é gloriosa! – Patricia teve que admitir.
- Só existe uma Sarita – ele falou serenamente. – Talvez seja diferente da descrição que fizeram a senhora em Kiniwata.
- Muito diferente! Me disseram que ela era meio sem graça e que o senhor se deixou tapear pelo pai dela.
Um sorriso deslizou sobre os lábios dele.
- A senhora acha que oito vacas foi demais?
- Claro que não. Mas como ela pode está tão diferente da descrição que fizeram dela?
Então ele explica:
- A senhora já pensou o que deve significar para uma mulher saber que o marido pagou o mais baixo preço para compra-la? Quando as mulheres conversam, elas se gabam do que o marido pagou por elas. Uma diz quatro vacas, outra, talvez, seis. Como se sente uma mulher vendida por uma ou duas? Isso não podia acontecer com minha Sarita.
- Então o senhor fez isso para fazê-la feliz?
- Sim, eu queria que ela se sentisse feliz. Mas queria mais do que isso. A senhora diz que ela está diferente. É verdade. Muitas coisas são capazes de mudar uma mulher. Coisas que acontecem por dentro, coisas que acontecem por fora. Mas o que mais importa é o que ela pensa sobre si mesma. Em Kiniwata, Sarita achava que não valia nada. Agora sabe que vale mais do que qualquer outra mulher das ilhas. Eu queria me casar com Sarita. Eu a amava, e a nenhuma outra. Mas eu queria uma mulher que valesse oito vacas.

Da história acima podemos obter as seguintes lições:

1 – Assim como foi a Johnny Lingo, as pessoas sempre buscarão fatos pelos quais falarão mal de você.  Agindo bem ou mal, você sempre será alvo das críticas, principalmente por aqueles que se julgam melhores que você. O hábito de criticar é inerente à natureza humana. Caso suas ações sejam realmente corretas e não prejudicam ninguém, não permita-se paralisar-se pelo que as más línguas dizem ao seu respeito.

2 – Assim como aconteceu com Sarita, as pessoas tendem a corresponder positivamente quando tratadas com respeito. Isso é confirmado pelas palavras do filósofo alemão Johann Goethe: “Trate um ser humano como ele é, e ele continuará como ele é. Trate-o como ele pode e deve ser, e ele se tornará pode e deve ser”.

3 – Num mundo em que costumeiramente ouve-se falar de homens que desprezam suas esposas e mulheres que humilham seus maridos, o maior bem que podemos fazer é despertar nas pessoas a riqueza que está dentro delas mesmos. Assim, devemos evitar a todo custo que aqueles que estão próximos de nós se sintam inferiorizados por nossas atitudes. Ao ferir a quem amamos, ferimos a nós mesmos. Ao valorizar aqueles que estão conosco, agregamos valor à nossa própria existência.

4 – Johnny desejava que sua esposa encontrasse a beleza que há anos estava escondido dentro dela mesma. Um grande líder, pai ou marido, deve ter a habilidade de comunicar o valor e potencial às pessoas, de forma que a beleza interior delas se torne tão grande a ponto de influenciar a aparência exterior. Jesus fez isso, por meio de sua morte. Ele deu sua vida para salvar a igreja da perdição total e transforma-la numa esposa bela e triunfante.

“E vós maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela”. (Efesios 5: 25)

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