quinta-feira, 2 de outubro de 2014

IMPONHA PRAZOS

Durante o século XIX a França estava dividida entre católicos a protestantes, republicanos e monarquistas.  Nessa época, um jovem chamado Galois, republicano,  era tão rebelde, que chegou a ser preso por ameaças ao rei. Galois gostava de matemática, mas não tinha disciplina para expressar suas ideias. Tentou 2 vezes entrar na Escola Politécnica e 3 vezes na academia de ciências, mas não entregava direito seus relatórios. Em março de 1832, Galois apaixona-se pela filha de um médico, Stéphanie-Félicie, que não gostava dele e tinha outro pretendente. Enciumado, este o chama para um duelo de vida ou morte. Galois aceita e, imaginando que iria morrer no dia seguinte, passa a noite toda escrevendo equações. Enquanto escrevia, seus pensamentos eram: “eu vou morrer amanhã... eu vou morrer amanhã...”. Naquela quarta-feira, 30 de maio de 1832, Galois foi defender sua honra. Escolheu uma das pistolas, deu 25 passos, virou-se e... levou bala! Agonizou no hospital e morreu sem saber que, naquelas 60 páginas de garranchos, viria a ser considerado um dos mais criativos pensadores da matemática.

O sentimento que temos todo o tempo do mundo para completar um trabalho produz um efeito debilitante sobre a mente. Semelhante a Galois, uma pessoa só pode atingir seu ápice de criatividade quando possui foco e impõe prazos a si mesmo. Assim, não se deixe levar pelos prazeres da vida. Quem se deixa desviar dos objetivos continua sendo uma criança que só trocou o tamanho do brinquedo. A felicidade não produz maturidade, mas certamente a maturidade produz felicidade plena.”

“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus." (Efé. 5:15-16)

Livro A Harpa de 1000 Cordas