O que as jovens adoram fazer na juventude? Passear? Namorar? ”Ficar”? Sair? Não foi assim com a garota da história abaixo:
Durante o colegial, aos 17 anos, ela havia ouvido falar do MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e sonhava estudar lá, mas quando soube sobre o processo de admissão, já era tarde demais, ela já tinha perdido uma prova e uma entrevista. Todos disseram pra ela desistir. Mas ela sabia que a perseverança pode fazer milagres. Assim, ela descobriu o endereço do entrevistador e foi bater na sua porta. Como ela não sabia como seria a entrevista, ela colocou tudo o que havia feito na vida em uma caixinha de papelão: notas do colégio, registros de trabalhos voluntários, livros que escrevera nos tempos de criança e uma pasta cheia de ideias tecnológicas. Ela falou de suas habilidades: montar e desmontar computadores, fabricar e vender bijuterias, devorar livros e sobre seus excelentes resultados nos vestibulares desde o primeiro ano do colegial. Foi aprovada na entrevista, o problema era o prazo de inscrição das provas que havia encerrado. Ela implorou por um exame, mas eles vinham contados dos EUA. Mesmo assim, ela foi para o local e pediu para fazer uma prova caso alguém faltasse, mas disseram que isso não iria acontecer. Ela ficou ali à porta, vendo as pessoas entrarem e sentarem em frente aos seus exames. Um assento ficou vago e ela acabou fazendo aquela prova. Meses depois, ela recebe uma carta com sua admissão no MIT. Ela estudou muito, e em 5 anos fez 5 os cursos: Engenharia Elétrica, Ciências da Computação, Administração, Economia e Matemática. Tudo isso antes dos 24 anos. Ela trabalhou em um banco alemão, na Microsoft e na Google. Mas pediu para sair porque queria fazer algo muito especial: transformar o mundo em um lugar melhor! Assim, ela fundou várias empresas de tecnologia, com sedes nos EUA, Brasil e Argentina. Ela ainda criou a FazINOVA, uma escola de empreendedorismo e habilidades. Já escreveu 3 livros, dentre eles “A menina do Vale”, que atingiu mais 2 milhoes de downloads gratuitos e 50.000 copias vendidas.
Estamos falando de Isabel Pesce Mattos, ou Bel Pesce. Hoje considerada uma das “100 pessoas mais influentes no Brasil” pela revista Época, e eleita um dos “30 jovens mais promissores do Brasil” pela revista Forbes. A história de Bel Pesce nos tráz duas lições maravilhosas:
1 – Enquanto empregada, Bel frequentemente pedia mais responsabilidades. Dessa forma ela chegou a chefiar mais de 30 engenheiros. Hoje, muitos reclamam que não possuem oportunidade onde trabalham. Ora, a oportunidade é filha da confiança. Faça as pessoas confiarem em você. Quanto mais confiança depositada e responsabilidades assumidas, maiores serão suas oportunidades, e mais próximo você estará de realizar seus sonhos. Portanto, não fique na defensiva, ataque: peça mais responsabilidade!
2 - A maioria das pessoas precisa de motivação para agir. Mas se você pensar em termos universais: o que motiva a terra a girar? O sol a brilhar? Um rio a correr? Um vagalume a piscar? Um elétron a saltar? De fato, a própria ação gera motivação. Os grandes artistas, cientistas, inventores, poetas, escritores e profissionais – a ação era sua única motivação. A inércia não é apenas o resultado do medo, mas a causa da desmotivação. Talvez sua ação não possa torna-lo bem sucedido, mas todas as pessoas bem-sucedidas foram, a princípio, pessoas de ação. Uma ação ecoa como uma pedra lançada no lago: ao mergulhar dentro de seu pequeno universo ela transforma tudo ao redor.
“Se agir assim, certamente haverá bom futuro para você, e a sua esperança não falhará.” (Provérbios 23:18)
📖 Livro A Harpa de 1000 Cordas
