quinta-feira, 19 de novembro de 2015

TENHA PERGUNTAS FORTALECEDORAS NA MENTE

Por ser de descendência judia, os nazistas invadiram a casa de Stanislaw Lee, prenderam a ele e toda sua família. Foram conduzidos como gado, embarcados num trem, e enviados para o infame campo de extermínio de Auschwitz. Seus pesadelos mais terríveis nunca poderiam prepará-lo para ver toda a família fuzilada diante de seus olhos. Como poderia sobreviver ao horror de ver as roupas do filho em outra criança, porque o filho morrera numa câmera de gás? Mas, de alguma forma, ele continuou. Um dia, contemplou o pesadelo ao seu redor, e confrontou uma verdade inevitável: se permanecesse ali por mais um dia sequer, também morreria. Tomou a decisão de que precisava escapar, e de que a fuga devia ocorrer imediatamente! Não sabia como, apenas sabia que tinha de escapar. Durante semanas, perguntara aos outros prisioneiros: “Como podemos escapar deste lugar horrível?” As respostas pareciam ser sempre a mesma: “Não seja tolo! Não há escapatória! Formular tal pergunta só servirá para torturar sua alma. Limite-se a trabalhar com afinco, e rezar para sobreviver.” Mas ele não podia aceitar isso — e não aceitaria! Tornou-se obcecado pela idéia de fugir, e mesmo quando as respostas não faziam qualquer sentido, continuou a se perguntar, muitas e muitas vezes: “Como posso fugir? Tem de haver um meio. Como posso sair daqui, vivo, saudável, hoje?” A Bíblia diz: "buscai, buscai e achareis". E por algum motivo, naquele dia ele obteve sua resposta. Talvez fosse a intensidade com que formulou a pergunta, ou talvez fosse o seu senso de certeza de que “agora chegou o momento”. Ou talvez fosse apenas o impacto de focalizar de forma incessante a resposta a uma pergunta veemente. Seja qual for o motivo, o poder gigantesco da mente e espírito humano despertou naquele homem. A resposta surgiu através de uma fonte improvável: o cheiro repulsivo de carne humana em  decomposição. A poucos passos do lugar em que trabalhava, ele viu uma enorme pilha de cadáveres, na traseira de um caminhão — homens, mulheres e crianças que haviam sido retirados da câmara de gás. Em vez de perguntar “Como os nazistas podem ser tão cruéis? Como Deus pode permitir uma coisa tão monstruosa? Por que Deus fez isso comigo?”, Stanislaw Lee fez uma pergunta diferente. Perguntou: “Como posso usar isso para escapar?” E, no mesmo instante, ele obteve a resposta. Ao final do dia, quando o grupo de trabalho voltava para os alojamentos, Lee escondeu-se atrás do caminhão. Numa fração de segundo, quando ninguém olhava, tirou as roupas, e se meteu na pilha de cadáveres. Fingiu que estava morto, permanecendo absolutamente imóvel, mesmo quando mais tarde foi quase esmagado, ao jogarem mais cadáveres por cima dele. O cheiro fétido de carne em decomposição o envolvia por completo. Ele esperou e esperou, torcendo para que ninguém percebesse que havia um corpo vivo naquela pilha da morte, torcendo para que mais cedo ou mais tarde o caminhão saísse dali. Ouviu finalmente o som do motor do caminhão sendo ligado. Sentiu o caminhão estremecer. E naquele momento, no meio dos mortos, sentiu um brilho de esperança. Depois de algum tempo, o caminhão parou com um solavanco, e despejou sua macabra carga — dezenas de mortos, e um homem vivo fingindo ser um cadáver — numa enorme cova, aberta fora do campo de extermínio. Lee permaneceu ali por horas, até o anoitecer. Quando teve certeza de que não havia ninguém por perto, saiu da montanha de cadáveres, e correu nu por setenta quilômetros, até alcançar a liberdade. Qual era a diferença entre Stanislaw Lee e tantos outros que pereceram nos campos de concentração?

A resposta está na pergunta que não saia de sua cabeça: "como faço para fugir daqui?"

Se você se sente preso a uma situação indesejável, a uma dívida, a um relacionamento desgastante, a falta de emprego, etc. Mude o foco e ao invés de se perguntar: "Por quê eu?" Pergunte a Deus e a si mesmo: "de que forma ou posso sair dessa situação? Como faço para resolver esse problema?" Mantenha perguntas fortalecedoras na mente, reflita nelas o tempo todo, pois como diria Anthony Robbins, "as perguntas são as resposta".

"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á." Mateus 7:7

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SEJA CONVICTO

Qualquer pessoa que use um computador deve conhecer essa marca: “Microsoft.” O que a maioria das pessoas não sabe é que Bill Gates, o co-fundador dessa companhia, não era apenas algum gênio, mas uma pessoa que entrou em ação sem quaisquer referências para apoiar sua convicção.  Gates nasceu em uma família de classe média de Seattle. Seu pai era advogado de grandes empresas e sua mãe foi professora da Universidade de Washington e diretora de bancos. Gates e as suas duas irmãs frequentaram as melhores escolas particulares de sua cidade natal. Ele participou do Movimento Escoteiro ainda quando jovem. Foi admitido na prestigiosa Universidade Harvard, mas abandonou os cursos de Matemática e Direito no terceiro ano para dedicar-se ao seu grande sonho.

Trabalhou na Taito com o desenvolvimento de software básico para máquinas de jogos eletrônicos até seus 16 anos. Também trabalhou como pesquisador visitante na University of Massachusetts, quando com 17 anos, desenvolveu junto com Paul Allen um software para leitura de fitas magnéticas com informações de tráfego de veículos, em um chip Intel 8008. Com esse produto, Gates e Allen criaram uma empresa, a Traf-o-Data, porém os clientes desistiram do negócio quando descobriram que os donos eram muito jovens.

Eles ainda desenvolveram um interpretador da linguagem BASIC para um dos primeiros computadores pessoais a serem lançado nos Estados Unidos - o Altair 8800. Após um modesto sucesso na comercialização deste produto, Gates e Allen fundaram a Microsoft. Quando Bill soube que IBM estava desenvolvendo algo chamado de “computador pessoal” que precisava de um software BASIC, ele a procurou e prometeu que entregaria esse programa, embora não o tivesse na ocasião. Depois que assumiu o compromisso, ele tinha de encontrar um jeito. E foi exatamente nessa capacidade de criar um senso de certeza que estava a sua verdadeira genialidade. Muitas pessoas eram tão inteligentes quanto Bill, mas ele foi corajoso o suficiente para dizer que seria capaz entregar um produto que nunca existira até aquele momento. Depois de se comprometer, ele foi a uma pequena empresa que havia desenvolvido o sistema para o processador da Intel e decidiu comprá-lo, pagou cerca de US$ 50 mil, personalizou o programa e vendeu-o por US$ 8 milhões, mantendo a licença do produto. Ao comprometer-se consigo mesmo e com os outros, ele empenhou-se por encontrar um meio de cumprir suas promessas. Não foi sua genialidade, mas a sua certeza e convicção que fizeram dele um dos homens mais ricos do mundo.

Se você almeja o êxito, saiba que o maior de todos os ingredientes que você tem a disposição para conseguir isso está dentro de você: a fé! Sem a certeza de que suas metas darão certo, seus planos ficarão a mercê das circunstâncias, pois o sentimento de que algo dará errado enfraquece a mente e bloqueia nossos maiores recursos internos. Segundo especialistas, as probabilidade de uma pessoa se atingir seus objetivos são as seguintes:

• Ouvir uma ideia: 10%
• Decidir adotar uma ideia: 25%
• Decidir quando realizar: 40%
• Planejar como realizar: 50%
• Comprometer-se com os outros: 65%
• Estabelecer um compromisso e relatar resultados para os outros: 95%

Veja esse outro exemplo: durante milhares de anos, as pessoas mantiveram a convicção de que era impossível para um ser humano correr a milha (1,6 km) em menos de 4 minutos. Em 1954, no entanto, Roger Bannister rompeu essa imponente barreira de convicção. Ele se lançou a realizar o “impossível” não apenas pela prática física, mas também por ensaiar constantemente o evento em sua mente, rompendo a barreira dos quatro minutos tantas vezes, com tanta intensidade emocional, que criou referências vívidas, as quais se tornaram uma ordem incontestada ao sistema nervoso para produzir o resultado. Muitas pessoas não percebem, no entanto, que o aspecto mais importante de sua conquista foi o que fez pelos outros. Em toda a história da raça humana, ninguém jamais conseguira correr a milha em menos de quatro minutos; mas um ano depois de Roger romper a barreira dos quatro minutos, 37 outros corredores também o fizeram. Sua experiência proporcionou-lhes referências bastante fortes para criar um senso de certeza de que também poderiam “fazer o impossível”. E no ano seguinte, 300 outros corredores conseguiram realizar a façanha!

Se você deseja chegar bem longe, realizar sonhos, alcançar o topo de seus objetivos, tenha certeza de que irá conseguir. Afinal, como diria André Gide: “A convicção que se torna verdade para mim... é a que me permite o melhor uso de minha força, o melhor meio de acionar minhas virtudes.”

“Tudo é possível ao que crê” (Marcos 9:23)

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