segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

CALCANHAR DE AQUILES

Na mitologia grega, Aquiles foi um herói da Grécia, um dos participantes da Guerra de Tróia e o principal personagem do romance Ilíada, de Homero. Diz a lenda que Aquiles era invulnerável em todo o seu corpo por se banhar no Rio Estige, exceto em seu calcanhar. Por conta disso,  sua morte teria sido causada por uma flecha envenenada que o teria atingido exatamente nesta parte de seu corpo. A partir daí a expressão "calcanhar de Aquiles" passou a indicar a principal fraqueza de alguém.
Todos temos um “calcanhar de aquiles”, um ponto de fraqueza, uma tentação que pessoalmente é quase irresitível. Até os personagens bíblicos tinham seus “calcanhar de aquiles”: Para salomão eram as mulheres; para Judas, o dinheiro; para noé, a bebida; Para jacó, a mentira; para Pedro, o medo; Para Maria Madelena, a luxúria; para Tomé, a incredulidade.

Ao contrário do que aconteceu com Aquiles nenhum de nós precisamos ser consumidos por nossas fraquezas. O apóstolo Paulo, ao falar de seu “calcanhar de Aquiles”, disse em 2 Coríntios 12:7: “Foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar.”

O “calcanhar de Aquiles”, ou “espinho na carne de Paulo” possuem o mesmo propósito : nos libertar  da exaltação própria, do sentimento de superioridade e nos lembrar de que ninguém é melhor de que ninguém, que todos somos criaturas carentes e dependentes do auxílio divino. Portanto, nossas fraquezas são contrapesos morais cujo objetivo é motivar nossa aproximação  da fonte maior de energia universal: Deus!

“A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” (2 Coríntios 12:12)

 Livro A Harpa de 1000 Cordas