O alicerce é a base de uma construção, dá solidez e transmite para o terreno toda carga (peso) de uma estrutura. Na engenharia civil costuma-se investir sério nos alicerces. Na construção da ponte do Rio Negro, de 3.600 m, por exemplo, foram gastos 500 toneladas de aço e quase 800 mil de sacas de cimento nos alicerces, o suficiente para construir um Estádio do Maracanã. Mas alicerce sozinho não garante o sucesso da obra. Em 1940, a Ponte Tacoma, de 1.600 m, localizada em Washington, EUA, tinha bons alicerces e pilares, no entanto, ao ser atingida por ventos na velocidade de 65 Km/h, colapsou e caiu. Conforme especialistas, a causa da destruição está ligada a um fenômeno chamado “flutter aeroelástico.”
Nenhuma estrutura que precise interagir com forças inerciais, elásticas e aerodinâmicas, pode ser totalmente rígida. As asas de um avisão, por exemplo precisam ser flexíveis para lidar com as turbulências, caso contrário, partiriam. Da mesma forma, as grandes pontes que interagem com ventos e correntezas, precisam ter aeroelasticidade para se distorcerem e flexionarem e não caírem.
Por ano, mais de 1,6 milhão de pessoas morrem vítimas da violência. Outro 1 milhão morrem por causa do suicídio. A rigidêz, a inflexibilidade e a intolerancia mata mais que os acidentes aéreos e automobilísticos. Assim, por mais inteligente que você seja, se não souber lidar situações ou pessoas problemáticas, você estará fadado ao colapso físico, mental e espiritual. Base intelectual não é tudo. Para vencer é preciso, também, ter aeroelasticidade e resiliência!
“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração.” (Romanos 12:12)
“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração.” (Romanos 12:12)
Livro A Harpa de 1000 Cordas
