Myamoto Musashi, o mítico samurai japonês, dizia que não se deve ter uma arma preferida. Segundo ele, limitar-se ao uso de uma única arma em vez de escolher a que é mais apropriada para a ocasião é tão prejudicial quanto o conhecimento inadequado de seu manejo.
No entanto, pior do que usar armas erradas, é andar desarmado. No desespero em meio às nossas batalhas, esquecemos logo delas: das armas. A Bíblia diz em Efésios 6:13-17 que há seis armas que devemos usar diariamente: O cinto da verdade, a couraça da justiça, os calcados do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito. No entanto, numa ameaça, costumamos nos isolar e nos esconder por trás dos nossos muros.
No passado, os castelos eram rodeados por grandes muros para evitar a invasão de inimigos. No entanto, os egípcios e hebreus criaram as escadas para escalá-los. Os castelos passaram a ser construídos nos altos das montanhas. nNãoadiantou, os chineses inventaram a pólvora e os alemães criaram os canhões. Quanto mais alto, melhor estavam sob a mira dos inimigos. Assim, fica claro que não adianta recuar ou criar muros. Uma postura defensiva ou covarde não cessa guerras. É preciso lutar com determinação, usar as armas certas, até que as mesmas tornem-se extensões biológicas do nosso corpo.
Foi o que aconteceu com Eleazar, um dos guerreiros do rei Davi, numa batalha contra os filisteus, o povo de Israel recuou, mas ele enfrentou sozinho o exército inimigo e os venceu. Sua luta foi tão intensa que sua mão ficou grudada na espada. Naquele momento, a arma passou a ser parte do seu próprio sistema nervoso!
A Bíblia revela que nossa batalha não é contra carne ou sangue, mas sim contra as forças espirituais negativas, contra o desânimo, contra nossas fraquezas e fracassos. Então, se deseja vencer, faça das armaduras de Deus uma extensão de você!
“E o Senhor concedeu-lhe uma grande vitória.” (2 Samuel 23:12)
Livro A Harpa de 1000 Cordas
