sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

TEORIA DE TUDO

Pitágoras acreditava que tudo fluía harmonia musical...

Platão acreditava nos sólidos perfeitos...

Newton e Einstein no espaço, no movimento e na energia...

Os físicos atuais acreditam que tudo é feito de supercordas...

Desde que mundo é mundo, todos sonham com o dia em que toda a realidade caberá numa fórmula simples e elegante, que englobe o passado, o presente e o futuro, de forma que a vida seja explicada numa espécie de teoria de tudo: completa e imune a contradições, acima de qualquer suspeita. Até hoje quem teve maior sucesso nessa empreitada foi o finado Tim Maia, que resumiu numa simples frase:

"Tudo é tudo, nada é nada."

Harpa de 1000 Cordas

SE AINDA EXISTE VIDA, VIVA-A

Havia um garoto, em Bonn, na Alemanha, que desde cedo já tocava piano melhor do que a maioria dos adultos. Aos 7 anos de idade, deu o primeiro concerto, aos 11, era organista da corte, e aos 12, apresentou a sua primeira composição significativa. Seu pai era cantor da corte, porém, devido a sua embriaguez, a família passava por grandes dificuldades. O pai, muitas vezes ao chegar em casa, arrancava o menino da cama, forçando-o a tocar e a estudar por horas, dando-lhe cascudos e tabefes caso errasse uma nota. Por volta dos 22 anos, esse jovem mudou-se para Viena e aos poucos, espalhou-se a fama do seu talento. Os vienenses amavam a música e compareciam em massa para ouvi-lo. Mas aos 27 anos, ele começou a notar um zumbido nos ouvidos. A princípio, ignorou, mas aquilo piorava cada vez mais. Consultou alguns médicos, e o diagnóstico foi pior que uma sentença de morte: ele estava ficando surdo! Encontrou refúgio no campo, onde dava longos passeios pelos bosques. “Aqui, a surdez incomoda menos que em qualquer outro lugar, e as árvores parecem me falar de Deus”. Convencido que ia morrer, o jovem confessou sua vergonha e desespero num testamento endereçado a seus irmãos. No entanto, ele fez algo muito mais corajoso do que desistir, entregou-se à arte. Continuou a compor e, por estranho que pareça, suas melhores obras foram criadas depois de perder a audição. Morreu aos 56 anos, em Viena. Suas últimas palavras foram: “No céu, vou tornar a ouvir”. 

Essa é a historia de Ludwig Van Beethoven. A vida desse gênio ensina-nos que nem mesmo um passado triste ou doença grave são motivos para que uma pessoa deixe sonhar e fazer da vida a mais bela canção. Como diria o cientista Stephen Hawking na época foi atingido por uma doença degenerativa: “minhas expectativas se reduziram a zero quando eu tinha 21 anos. Tudo, desde então, tem sido um extra pra mim.“ Hoje Stephen tem 72 anos e é um dos maiores cientistas da atualidade.

“E essa nova vida que agora vivo no corpo, vivo-a exclusivamente pela fé no Filho de Deus, que me amou e se sacrificou por mim.” (Galatas 2:20)

Livro A Harpa de 1000 Cordas