quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

SACRIFÍCIO E VITÓRIA

Um menino na antiga Capadócia, da Turquia, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Ao atingir a adolescência, ele entrou para a carreira militar. Logo foi promovido a capitão do exército romano. Mais tarde o imperador lhe conferir o título de conde da província da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar. Nesse tempo sua mãe faleceu e ele mudou-se para a corte do Imperador Diocleciano. Em 302, Diocleciano (influenciado por Galério) publicou um édito que mandava prender todo soldado romano cristão e que todos os outros deveriam oferecer sacrifícios aos deuses romanos. O jovem foi ao encontro do imperador para contestar, e perante todos declarou-se cristão. Não querendo perder um de seus melhores tribunos, o imperador tentou convencê-lo oferecendo-lhe terras, dinheiro e escravos. Mas ele mantinha-se fiel a sua fé. O imperador tentou fazê-lo desistir torturando-o de vários modos. A cada tortura, era levado diante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus, mas ele cada vez mais reafirmava sua fé. Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo.

Leonardo Boff, dizia que “o dragão amedrontador e o cavaleiro heróico são duas dimensões do mesmo ser humano”. Jorge venceu o dragão do medo e tornou-se herói. Seu sacrifício ganhou notoriedade mundial, e muitos romanos, inclusive a mulher do imperador, se converteram ao cristianismo, e hoje ele é venerado como santo em várias religiões.

“ Não existe verdadeira vitória sem esforço e sacrifício. Mas há, sim, quem consiga sucesso fácil. Mas este não são vencedores: são trapaceiros.”
-  Augusto Branco

“O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas do Senhor vem a vitória.” (Prov.  21:31)

Livro A Harpa de 1000 Coradas