segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

VERDADES SÃO DIAMANTES

Russel Conwell dizia que se alguém, ao lhe der uma pedra de diamante, em vez de entregar na sua mão, lhe jogar no meio de sua cara, com certeza vai machuca-lo, fazê-lo sangrar, magoá-lo. Mas, se, ao contrário disso, entregá-lo envolta num veludo, com toda certeza você ficará muito feliz.

As verdades são como diamantes, são informações de precioso valor. No entanto, quando atiradas na cara de outra pessoa tende a feri-la e afasta-la cada vez mais do rumo certo.

Conta-se que uma tribo africana, quando alguém faz algo errado, eles levam a pessoa ao centro da vila e a tribo inteira vem e o envolve. Por dois dias eles lhe dizem cada ação boa que a pessoa já fez. A tribo acredita que todo ser humano vem ao mundo bom e que cada um busca segurança, amor, paz e felicidade. Mas às vezes, na busca dessas coisas, comete erros. A tribo vê os delitos como um grito por ajuda. Eles se unem pelo bem de seu companheiro para levantá-lo e para reconectá-lo com sua essência.

Não são acusações e nem sermões que mudam uma pessoa. Se violência e punição fossem eficientes, 70% dos ex-presidiários não voltariam a cometer crimes. Assim, se você deseja mudar os rumos de alguém, entre na estrada junto, dê-lhe atenção e amor, e o acompanhe duas milhas. Na primeira busque compreende-lo. Na segunda, entregue o "diamante". Parodiando Michelangelo, digo que, mesmo de uma pedra, pode-se esculpir uma bela figura humana, mas é preciso sensibilidade e paciência para remover os excessos que o mundo criou.

"Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, assim como eu tive compaixão de ti?" (Mateus 18:33)

Livro A Harpa de 1000 Cordas