terça-feira, 24 de março de 2015

POUCOS AMIGOS

Se você acha interessante ter poucos amigos, leia essa história:

Newton foi uma criança solitária. Aos 3 anos, a mãe o deixou com parentes e casou-se com um homem rico. Ele passou a infância lendo livros de teologia e pesquisando coisas. Na escola, era relaxado e autodidata e só começou a estudar matemática aos 19 anos. Quando adulto, era chato e passava a maior parte do tempo sozinho com suas pesquisas. Como aluno e depois professor em Cambridge, tinha poucas conversas. Se ofendia facilmente, era vingativo e evitava publicar seus trabalhos, para ninguém criticar suas obras. Quase não tinha alunos, e desses, menos ainda o entendiam. Mas ele era fascinado pela alquimia e, como ávido leitor da Bíblia, encarava o aprendizado como uma forma de obsessão, uma busca a serviço de Deus. Ele só apareceu em cena em 1669, com a criação de um pequeno telescópio de reflexão, capaz de mostrar Júpiter e suas luas. O aparelho impressionou a Royal Society, o clube de cientistas da época, e foi apresentado ao rei Carlos 20. Mais tarde, um amigo lhe convenceu a encaminhar à sociedade um texto sobre a Teoria das Cores. Com o artigo, o mundo ficou sabendo que a cor branca era a soma de todas as outras e que o prisma era capaz de separá-las. Assim, o jovem solitário, de poucos amigos, aos 29 anos, virou membro da Royal Society. Depois, tornou-se membro do Parlamento britânico, diretor da Casa da Moeda e presidente da própria Royal Society.

"Platão é meu amigo; Aristóteles é meu amigo ― mas o meu melhor amigo é a verdade."
― Isaac Newton

O escritor Jhon Maxwel dizia que você é aquilo que você atrai. Como foi a Newton, por mais que poucas pessoas se identifiquem com você, haverá sempre aqueles que, com o tempo, serão magneticamente atraídos por sua forma de pensar. Não ceda a tentação de tornar-se íntimo de qualquer um, mas aprenda a selecionar seus amigos como quem escolhe os melhores livros. Cada pessoa é um portal para diferentes universos e, por isso mesmo, permita entrar na sua vida somente aqueles que farão de você uma pessoa melhor!

“Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor.” (Oséias 11:4)

Livro A Harpa de 1000 Cordas

VITÓRIA NA LIDERANÇA

As pessoas se envolvem em disputas territoriais desde os tempos antigos, promovendo guerras e rebeliões que dizimam milhões de vidas inocentes. Os maiores conquistadores da história foram:

1 -  Gêngis Khan, título do chefe mongol Temujin, conquistou quase 20 milhões de km2, mas para isso teve que matar 40 milhões de pessoas.
2 - Em segundo lugar Alexandre, o Grande, cujos domínios ultrapassaram 5 milhões de km2. Não se sabe ao certo quantas pessoas ele matou.
3 - O terceiro foi Adolf Hitler, que chegou a controlar mais de 3 milhões de km2, mas para isso assassinou 17 milhões de pessoas.
4 – Em quarto lugar Napoleão Bonaparte, que conquistou cerca de 2 milhões de km2, mas teve que tirar a vida de 6 milhões de almas.

A impressão que temos é que, para se alcançar a grandeza, é preciso usar de força e crueldade. Mas a história mostra que é através de ações sábias e diplomáticas que mais fronteiras podem ser conquistadas. Foi assim com a rainha Vitória durante o século 19. Seu império foi o maior que o mundo conheceu, conquistando 37 milhões de km2. E o melhor de tudo: priorizando a melhoria da vida das pessoas e não a sua destruição. Seu reinado durou 64 anos.

Ninguém precisa humilhar ou matar para tornar-se grande. Como jesus nos ensinou, a verdadeira grandeza provém da habilidade de criar seguidores através de uma influência fundamentada no poder do amor e da fé. Como diria C.S. Lewis: “Não brilhe para que os outros possam te ver. Brilhe para que através de você, outras pessoas possam vê-lo.”

“Se é dar ânimo, que assim faça; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria.” (Romanos 12:8)

"A sabedoria vale mais do que armas de guerra. " (Eclesiastes 9:18 )

 Livro A Harpa de 1000 Cordas