terça-feira, 6 de outubro de 2015

USE DO PODER DO HÁBITO

Lyndon Duke é um reconhecido mentor e treinador de produtividade nos negócios de uma grande empresa de consultoria americana. E conta que, durante muitos anos, sua autoestima estava baixa e que ele lamentava diariamente pelas condições de seu bagunçado apartamento. Morava sozinho, e apesar de ser um ativíssimo gênio dos negócios, trabalhando longas datas, com alegria, não conseguia manter sua casa limpa. Dizia a si mesmo que era indisciplinado e desorganizado. Em suma, sua mente acusava-o de desmazelado.  Finalmente ele chegou à conclusão de que algo lhe faltava: uma rotina. Só isso! Ele tinha força de vontade, bom caráter e autocontrole, mas não tinha uma rotina. Então criou uma. Passou a dedicar 20 minutos todas as manhãs para arrumar as coisas. As segundas-feiras, enquanto o café ficava pronto e os ovos fritavam, ele arrumava a sala. As terças, o quarto. Às quartas, a cozinha. As quintas, o corredor. Às sextas, o escritório. E no fim de semana, por 20 minutos fazia uma faxina mais pesada no cômodo que quisesse. No início ele achava aquilo incômodo, esquisito e pouco natural, que provavelmente não continuaria com aquelas atividades, mas que tinha prometido a si mesmo uma experiência de 90 dias e depois ficaria livre para abandoná-la se quisesse. Mas depois de muita persistência, ele atualmente realiza essas tarefas com tanta naturalidade que ele nem lembra se fez ou não.

A história acima registrada no livro “100 Maneiras de Motivar as Pessoas”, de Steve Chandler, demostra que muitos de nossos problemas profissionais e pessoais podem está relacionadas a simples falta de um hábito que nos induza a fazer algo com regularidade. Santiago Ramón y Cajal, resume o poder da força do hábito na seguinte frase: “Todo homem pode ser, se assim se propuser, escultor de seu próprio cérebro."
Conta-se que um menino que era o pior esquiador de seu grupo de amigos - tão lerdo que as vezes nem o chamavam pra esquiar – decidiu frequentar aulas de esqui. Todo fim de semana ele acordava bem cedo para ir à montanha. Em pouco tempo não só teve bons resultados, como superou seus amigos. Começou a se envolver em competições até chegar a ser um esquiador olímpico de alto nível. Hoje, já adulto, ele diz: "sou um mestre no esqui agora, mas quando comecei eu era um perfeito desastre."
Portanto, jamais esqueça:
◆ Segundo pesquisas, nosso corpo aprende o tempo todo. Células possuem memórias e nosso DNA sofre constante alterações por conta de nossos hábitos.
◆Na natureza, se algo deixa de crescer, também deixa de viver.
◆Até há pouco tempo pensava-se que modificar e automatizar um hábito exigia 21 dias, mas um estudo recente de Jane Wardle, do University College de Londres, publicado no European Journal of Social Psychology, afirma que para transformar um novo objetivo ou atividade em algo automático, de tal forma que não tenhamos de ter força de vontade, precisamos de 66 dias.
◆ Se você deseja vencer, vá até a "montanha" todos os dias. É a repetição que leva a excelência. Como diria a filosofia Master Mind: "eu não temo um homem que pratica 10.000 golpes diferentes, eu temo o homem que já praticou 10.000  vezes o mesmo golpe."


“Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade;” (Tito 2:7)

Livro A Harpa de 1000 Cordas