sexta-feira, 17 de abril de 2015

PROSSIGA MESMO NA ESCURIDÃO

Uma menina nasceu em 1910, na atual Macedônia. Filha de pais albaneses, numa família três filhos. Aos 18 anos, começou a fazer votos junto com outras jovens em um convento cristão na Irlanda, firmando um compromisso de fazer o bem a humanidade. Anos depois, na Índia, ela serviu como professora em uma instituição infantil chamada “Casa da Esperança” e depois  juntou-se ao "Lar dos Moribundos", em Kalighat. A princípio, ela teve problemas com alguns grupos de outras religiões e culturas, mas com o tempo, eles notaram que ela era especial, e que sua obra realmente tinha um caráter nobre. Então ela passa a receber donativos de hindus, muçulmanos, budistas, etc. Assim, ela ajudava crianças abandonadas, aidéticos, mulheres vítimas de abusos, leprosos, etc. Uma década depois, sua presença foi extendida para outros países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc. Ela é reconhecida mundialmente com Prêmio Templeton, em 1973, e com o Prêmio Nobel da Paz, em 1979, e foi considerada a missionária do século! Seu nome verdadeiro era Anjezë Gonxhe Bojaxhiu, mas reconhecida como Madre Teresa de Calcutá. Seu lema era: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso.”

Madre Teresa, em suas cartas, descreveu que sentia falta de respostas de Deus. Segundo autores, desde os anos 50 ela passou por uma fase de escuridão interior que durou até a sua morte. Ela sabia que estava unida a Deus, mas não conseguia sentir nada. Bento XVI disse: "Mesmo com toda a sua caridade, a sua força de fé, Madre Teresa sofria com o silêncio de Deus". Kolodiejchuk escreveu que ela não "sentia" o amor de Cristo... mas levantava-se às 4:30h todos os dias e dizia para Jesus: a Tua felicidade é tudo o que quero”. Ela morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, enquanto preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana.

A história da Madre Tereza mostra que mesmo as pessoas mais consagradas podem passar por períodos de angústia, como foi a Jacó e a Davi, mas também nos ensina que mesmo na escuridação espiritual ou silêncio divino, devemos seguir em frente. De fato, o melhor antídoto contra o sentimentalismo é a atitude. Portanto, faça o que é certo, prossiga, mesmo que você não sinta nada!

"Tribulação e angústia me atingiram, mas os teus mandamentos são o meu prazer". (Salmos 119:143)

📖 Livro A Harpa de 1000 Cordas