domingo, 29 de março de 2015

O AMOR E O VERBO AMAR

Stephen Covey conta em seu livro que certa vez estava dando um seminário quando um homem se aproximou dele e disse:
- Stephen, estou gostando da sua exposição. Mas cada história é uma história.  Veja meu casamento. Estou preocupado. Minha mulher e eu não estamos sentindo o que sentíamos. Acho que deixei de ama-la e ela também já não gosta mais de mim. O que posso fazer?
- Já não há mais sentimento?  - Pergunta Sthepen.
- É isso mesmo. O que me preocupa é que temos três filhos. O que você sugere?
- Ame-a.
- Você não está entendendo. É justamente o amor que está faltando em nosso casamento.
- Então, ame-a. Se o sentimento não está lá, mais razão para ama-la.
- Mas como amar quando já não amamos?
Então Stephen respondeu:
- Amigo, amar é uma ação. O amor - o sentimento - é fruto do amar.  Sacrifique-se. Ouça-a. Ponha-se no lugar dela. Mostre seu apreço. Está disposto a fazer isso?

Nelson Mandela dizia que se as pessoas podem ser ensinadas a odiar, também podem ser ensinadas a amar. Jesus dizia que devemos amar nossos inimigos. Assim, quem disse que  precisamos gostar de uma pessoa para ama-la? Por mais que você não goste de alguém nada o impede de respeita-lo e tratá-lo com bondade. Amor não é o que se sente, amor é o que se faz. Na lista de definições do que é amor em 1 Coríntios 13 todas se referem ao amor como uma ação. Se amor fosse sentimento, Jesus teria se conformado com a resposta evasiva de Pedro que dizia que o amava e o negou três vezes antes do nascer do sol. Portanto, o verdadeiro amor é mais do que emoção -- amor é atitude!

"Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22:39)

📖 Livro A Harpa de 1000 Cordas