quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O DNA MUTÁVEL

No fim do seculo XVIII o naturalista francês Jean Baptise Lamarck desenvolveu uma teoria conhecida como lamarquismo, que postulava que hábitos ou adaptações à mudanças no ambiente podiam ser herdadas. A princípio, toda comunidade científica ficou chocada com tal afirmação, pois acreditava que a genética de uma pessoa, uma vez escrita, não poderia ser mudada.
 
Recentemente pesquisadores da Universidade de Zurique encontraram evidências de que certas situações têm o poder de ativar ou desativar certos genes e ser repassados para os descendentes. Em testes com ratos, cientistas suíços constataram que os microsRNAs, pequenas moléculas produzidas em situações de estress, fome, sedentarismo ou obesidade, são incorporados aos espermatozóides e vão parar no feto.

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia descobriram que um único elétron é suficiente para alterar boa parte das memórias dos nossos genes. Agora imagine o que pode acontecer numa descarga emocional – como raiva, alegria, tristeza, medo, etc. –  onde há intenso fluxo de partículas eletrônicas em nosso organismo.

Se humanos podem sofrer mutações, animais também podem, de forma que aquilo que Darwin chamou de evolução, era na verdade, adaptação.
 
Portanto, o que fazemos, pensamos e sentimos habitualmente, podem alterar nossa carga genética, podem criar mais defesas ou aumentar os genes inflamatórios em nossas células. De fato, Deus estava certo quando há 3.500 anos atrás disse que nossas ações têm poderoso efeito sobre nós e sobre nossos filhos.

"Sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e faço misericórdia até mil gerações com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos." (Êxodo 20:5-6)

Livro A Harpa de 1000 Cordas