sexta-feira, 28 de agosto de 2015

NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS

Um menino nasceu em 1874 no seio de uma importante família que morava num palácio imponente. Mesmo assim, ele não teve uma infância propriamente feliz. Seu pai, apesar de ter sido um político carismático, vivia distante, tanto física quanto emocionalmente. Sua mãe sozinha não conseguia suprir as carências afetivas do filho. Conta-se que ele foi um aluno relapso nos estudos e tinha problemas com matemática e latim, apesar de demonstrar um certo interesse por história. Mas, mesmo em meio as dificuldades, ele acabou sendo aceito na academia militar. Nos anos seguintes ele conseguiu evoluir por causa de dois fatores: a leitura e a escrita. Durantes as missões como soldado a outros países, esses hábitos se intensificaram. Leu Platão, Aristóteles, Adam Smith e absorveu as ideias dos grandes mestres da língua inglesa. Dessa maneira o jornalismo acabou se tornando seu ponto forte. Escreveu reportagens sobre as operações militares em que participava para os principais jornais londrinos e alguns desses escritos, pela qualidade e intensidade, começaram a conquistar leitores e seguidores. Aos 26 anos iniciou sua carreira política como deputado. Aos 31 anos, foi nomeado subsecretário, passando por várias funções públicas, chegando a ser ministro da Marinha, onde coordenou muitas missões militares. Teve muitos altos e baixos na sua carreira política. Com a invasão da Polônia pelas tropas de Hitler, ele chamou a atenção para o perigo da Alemanha nazista. Quando eclodiu a guerra, ele foi designado primeiro-ministro e depois ministro da Defesa. Em maio de 1940, no mais dramático discurso que o Gabinete de Guerra escutara, a posição do então premiê foi clara: “as nações que caíram a lutar, levantaram-se de novo. Mas aquelas que se renderam covardemente acabaram liquidadas para sempre”. E acrescentou, com um toque de dramatismo: “se o fim chegar com a invasão alemã, que cada membro desse gabinete lute até cair na sua própria poça de sangue”. Suas palavras ecoaram não somente pelo Parlamento, mas nas rádios, nas ruas, nos campos, nas praias, nas montanhas, exortando cada cidadão inglês a lutar até o fim. Então ele buscou ajuda, fez aliança com os Estados Unidos e União Soviética, e coordenou as ações militares na guerra contra a Alemanha de Hitler. No momento mais negro da Europa, o nome desse homem vem a tona: Winston Churchill.

Enquanto isso, Hitler conseguiu conquistar a Polônia, Dinamarca, Noruega, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, França, Egito, União Soviética, Iugoslávia, Grécia, Itália e Hungria. Ele tinha a sua disposição mais de 4 milhões de homens, 3.300 tanques e 5.000 aviões. Mas no dia 6 de junho de 1944, os Aliados (União Soviética, os Estados Unidos e o Império Britânico) desembarcaram na costa norte da França com quase metade dos recursos de Hitler (2 milhões de homens, 4 mil navios e 10 mil aviões). Mesmo assim, os alemães não foram capazes de montar uma ofensiva em direção ao leste, recuaram até Berlim e perderam a guerra em casa. Em 30 de abril de 1945 Adolf Hitler, encurralado, tira a própria vida! Anos depois, em 1953, Winston Churchill recebe o Prêmio Nobel da Literatura por sua extensa obra histórico-literária cujo título era  "Savrola", um romance que narrava a história de uma república imaginária (Laurania), dominada por um ditador chamado Antonio Molara. Contra o ditador, levanta-se um personagem fictício por nome Savrola, que organizava um movimento armado e derrotava esse ditador. Na realidade, Churchill escreveu simbolicamente a própria história, já prevendo sua vitória sobre o inimigo.

Dos fatos acima podemos aprender 5 grandes lições:

1 – Durante a segunda guerra, num momento de grande crise mundial, perguntaram a Churchill se ele estava preocupado com guerra, já que Hitler estava prestes a invadir seu país. Sua resposta foi: "Estou muito ocupado. Não tenho tempo para preocupações." Nessa época ele trabalhava 16 horas por dia. E foi assim que ele venceu aquela ameaça. Da mesma forma, se você deseja vencer a crise e as preocupações, faça o como ele: tenha fé e lute!
2 – Ao longo da carreira, Churchill sofreu inúmeros reveses, derrotas, crises pessoais, doenças, impopularidade e críticas severas, mas nada disto o abateu. Sua capacidade de recuperação era impressionante. Depois de derrotar Hitler, Churchill fora convidado para dar uma palestra para jovens universitários de Oxford. Todos esperavam por um grande discurso, mas ele pegou o microfone e disse: “Nunca desistam! Nunca desistam!” E foi embora, pois já tinha dito tudo o que tinha de dizer. Assim, se você deseja um dia realizar todos os seus sonhos, nunca desista deles.
3 – Ele não perdia seu tempo e nem sua energia emocional com bobagens, tais como: recriminar e culpar terceiros; agir com maldade ou com vingança; disseminar boatos, fofocas ou realizar manobras sujas. Churchill gostava de perdoar as pessoas e era um conciliador natural. Nada lhe dava mais prazer do que substituir a inimizade por amizade. E isso fez dele um grande líder. Da mesma forma, se você deseja ser grande, aprenda a não dar voz e ouvidos as mesquinharias e maledicências.
4 – Churchill relacionava-se muito bem com todos que trabalhavam para ele, independentemente do nível hierárquico, e isso o fez querido pelo povo.

Nota: Todas essas práticas podem parecer exclusivas de pessoas especiais, como Churchill, Ghandi, Luther King, ou outro grande nome da História, mas qualquer pessoa pode alcançar essa grandeza, independente de conhecimento técnico, instrução, cultura ou nível social, desde que realmente queira.

5 – As palavras têm poder. Ler e escrever, além de desenvolver e organizar a mente, tem força profética. Assim como no romance Savrola Churchill já havia previsto que venceria o inimigo, você também tem uma história de vitória que já está prevista na Bíblia. Então leia-a e acredite no poder de suas palavras. 

“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” (2 Timóteo 1:7)

📖 Livro A Harpa de 1000 Cordas