Um menino nasceu em 55 d. C. em Heliópolis, na Frígia, Turquia. Incrivelmente com apenas 4 anos sabia ler e escrever em grego e latim sem ninguém ensiná-lo. Ainda na infância, foi levado para Roma como escravo. Seu senhor, um ex-escravo, ajudou-lhe a estudar filosofia estóica com um grande mestre de sua época.
Certa manhã, ele e seu senhor estavam indo para a casa de uma viúva muito rica que morava perto de um fórum romano. Eles estavam levando amostras de preciosos perfumes da Persia e leste. Com tantos pacotes para carregar, o jovem mal conseguia ver os próprios pés. De repente, duas crianças passam correndo por eles, e uma delas tropeça no escravo, fazendo-o perder o equilíbrio e cair. Em câmera lenta, ele viu o frasco de perfume mais caro entre seus pacotes saltar pelo ar, descrevendo uma pequena parábola em direção ao chão formado por paralelepípedos. O vidro bateu e se despedaçou, salpicando perfume sobre a suas roupas. O tempo parou por um momento. Subitamente, uma pancada de terrível ardor na coxa esquerda lhe trouxe de volta à realidade.
– Toma seu inútil! Aprenda a ter mais cuidado! – Gritava seu senhor cheio de raiva, enquanto o batia com seu bastão. Uma multidão se formou em torno deles. Para o espanto de todos, aquele jovem não dizia nada ou expressava qualquer dor. Simplesmente olhava para seu senhor com respeito e humildade.
– Toma seu inútil! Aprenda a ter mais cuidado! – Gritava seu senhor cheio de raiva, enquanto o batia com seu bastão. Uma multidão se formou em torno deles. Para o espanto de todos, aquele jovem não dizia nada ou expressava qualquer dor. Simplesmente olhava para seu senhor com respeito e humildade.
O sangue escorria por sua perna, tendões eram rompidos, ossos, quebrados. Dali em diante, ele passaria o resto da vida com uma perna aleijada. Um comerciante que assistia a cena gritou pedindo que seu dono não batesse mais nele. Mas de nada adiantava. Durante o Império romano era comum que escravos fossem violentados em público. Assim, seu senhor batia-o cada vez mais forte, e agora começou a instiga-lo para que falasse alguma coisa. Foi então, que, finalmente o jovem abriu a sua boca, e disse:
– Cuidado, se o senhor continuar batendo assim, vai quebrar seu precioso bastão.
O protagonista da história acima é Epicteto, um dos maiores intelectuais e filósofos de todos os tempos. Segundo estudiosos, sua grandeza fora muito maior que a de Platão, tanto entre os romanos quanto os gregos. Ele viveu entre 55 e 135 d.C, e durante sua juventude fora escravo do cruel Epafrodito, secretário do imperador Nero. Mais tarde, ele ganhou liberdade, graças ao seu talento prodigioso para a filosofia. O fato de Epicteto ter permitido que Epafrodito quebrasse sua pena, mostrou ao mundo, ao longo dos séculos, a profundidade daquilo que vivia e acreditava:
“Não nos afeta aquilo que nos acontece, mas o que dizemos a nós mesmos sobre o que nos acontece.” – Epicteto.
Epicteto não escreveu nenhum livro, mas seu exemplo e palavras, registradas por seus discípulos nos ensinam uma grande lição:
– Cuidado, se o senhor continuar batendo assim, vai quebrar seu precioso bastão.
O protagonista da história acima é Epicteto, um dos maiores intelectuais e filósofos de todos os tempos. Segundo estudiosos, sua grandeza fora muito maior que a de Platão, tanto entre os romanos quanto os gregos. Ele viveu entre 55 e 135 d.C, e durante sua juventude fora escravo do cruel Epafrodito, secretário do imperador Nero. Mais tarde, ele ganhou liberdade, graças ao seu talento prodigioso para a filosofia. O fato de Epicteto ter permitido que Epafrodito quebrasse sua pena, mostrou ao mundo, ao longo dos séculos, a profundidade daquilo que vivia e acreditava:
“Não nos afeta aquilo que nos acontece, mas o que dizemos a nós mesmos sobre o que nos acontece.” – Epicteto.
Epicteto não escreveu nenhum livro, mas seu exemplo e palavras, registradas por seus discípulos nos ensinam uma grande lição:
"Não importa o que te aconteça, nem as coisas que os outros lhe dizem, no fim das contas, você é aquilo que diz a si mesmo."
"Diga o fraco: Eu sou forte". (Joel 3:10)
Livro A Harpa de 1000 Cordas
