quinta-feira, 30 de abril de 2015

A DROGA É UMA DROGA MAS DEUS DÁ A VITÓRIA

Desde que o mundo é mundo, o homem tem se envolvido com drogas. Segundo historiadores, o ópio é conhecido há mais de 8.000 anos. A cocaína já era usada pelos habitantes dos Andes há 2.000 anos. Há registros de uso da maconha como remédio no século I a.C. Mas as drogas começaram a dar problemas de abuso e dependência. No século XVII, médicos já alertavam para os perigos delas. Segundo pesquisas, a maioria dos usuários de drogas encontram nela um alívio para o sofrimento emocional que não encontraram no seio famíliar. Em SP, uma pesquisa com 523 usuários de drogas identificou que 44% tinham doença depressiva. Desses, 77% já sofriam de depressão antes do contato com drogas. Ou seja: o uso de drogas é conseqüência e não causa do desiquilíbrio emocional. Mas deixar de usar drogas não é fácil. É preciso que a família e o próprio dependente admitam que o problema existe, encarando-o de frente, procurando ajuda profissional e um programa de desintoxicação. Alem disso, para cada droga há um tipo de tratamento, medicação e terapia e, muitas vezes ainda é preciso procurar um grupo de apoio.

Pastor Bullon conta que certa vez foi assaltado por alguns jovens armados numa favela. Dias depois, quando estava pregando num seminário evangelístico, um jovem lhe chamou a atenção. Sempre que o pastor o olhava, ele virava o rosto. Nas noites seguintes aquele rapaz não voltou mais. Numa de suas visitas, o pastor descobriu onde morava aquele rapaz, que tinha por nome Jorge Roberto. Na conversa com o pastor, o jovem revela ter sido um dos assaltantes que lhe haviam roubado. O pastor surpresso diz que quer seus pertences de volta, mas o jovem diz que não os tinha mais. Assim, o pastor propõe um acordo: se ele assistisse todos as 30 noites de seminário tudo estaria perdoado. O jovem aceitou. Nas noites seguintes, ele foi, mas não prestava muita atenção. O pastor em oração pedia que Deus mudasse o coração dele. Uma noite o pastor pregou sobre o “novo nascimento” e contou a história do encontro de Jesus com Nicodemos e sua conversão. No final do culto todos foram embora, menos o jovem, que permaneceu chorando. O pastor se aproxima e pergunta o que houve. O rapaz em soluços questiona se realmente Deus poderia perdoá-lo e transformar seu coração. O pastor diz que sim. O jovem contesta e então conta sua história;  que sua mãe era uma prostituta; que não conhecia seu pai; de como começou a roubar, matar e como se tornou num viciado em maconha e cocaína. O pastor disse que mesmo assim Jesus poderia mudá-lo. O jovem sai chorando. Nas noites seguintes continou assistindo as pregações e pedindo forças a Deus para libertar-se das drogas. Mas numa noite ele faltou. A pedido da mãe do rapaz o pastor vai à casa dele e o encontra amarrado em seu quarto gritando para que Deus o libertasse do vício. O pastor orou por ele e lhe deu assistência. Não foi fácil, houve recaídas, e na sangrenta luta contra as drogas Jorge venceu. O milagre de sua transformação abalou a cidade. Tornou-se um cristão dedicado, conseguiu trabalho e virou um homem de bem. O pastor partiu para outra cidade. Dois anos se passaram e num sábado de manhã, enquanto saía da igreja, a gangue ao qual Jorge pertencia antes de sua conversão lhe deram muitas facadas. Era “queima de arquivo”. Ele morre a caminho do hospital. Suas últimas palavras foram: “Diga ao pastor Bullon que agente se ver no céu”.

O vitorioso contra as drogas é aquele, que, com a ajuda de Deus e da família, vencer a si mesmo. Só por meio do amor e da fé, é que se pode ultrapassar limites e superar as próprias fraquezas.

“O Senhor é minha força e o meu cântico; Ele é a minha Salvação.” — Isaías 12:2.

📖 Livro A Harpa de 1000 Cordas

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